Equilíbrio e bom senso
“Na natureza, nada se cria e nada se perde, tudo se transforma”. Já dizia Lavoisier, no ano de 1700. Estamos nos anos 2000 e, conforme os maias, a alguns dias do final do mundo. Vemos que a natureza, quando quer, não pede licença. Avança, desmorona, destrói, inunda – e isto desde que o mundo é mundo. Não estávamos lá, mas lembram do Dilúvio? Da Arca de Noé? Pois é! Quem desmatava naquela época, quem fazia loteamentos, construía prédios e condomínios? Nem lixo havia. Dito isto, vamos nos dirigir ao nosso ilustre e dinâmico presidente da Acisbs, Jonny Zulauf. Seu pai foi um dos desbravadores de São Bento do Sul, criticado por uns, mas que deixou e rasgou muitos caminhos para o progresso e para a cidade que hoje existe. Não podemos cometer erros que já aconteceram no passado. Mas temos que olhar o futuro de frente. Orgulhamo-nos e provocamos chineses quando foi anunciado em recente evento que a economia local cresceu 13%, dois pontos acima da China. Claro que existem os céticos que não acreditam. Problema deles. Agora temos ouvido e presenciado que muitos dos investidores, empreendedores e até industriais estão sofrendo com restrições de ordem de licenciamentos pela Fatma, Ibama, Polícia Ambiental – e que todos os projetos ficam engavetados, até o Contorno Norte, por falta de decisão política, que muitas vezes, por denúncias, acabam na Promotoria de Justiça.
É uma pena que condomínios modernos, com toda a infraestrutura e que despertam o interesse de investidores de outras cidades, estejam condenados ao abandono. Empresas que investiram milhares de Dólares em maquinários para gerar empregos estão com os mesmo encaixotados por falta de Licença Ambiental. Precisamos de uma ação conjunta, que pode ser liderada pela Acisbs, para uma audiência
pública com Ministério Público e outros órgãos para que a cidade não pare de crescer e nem fique estagnada. Las Vegas e Dubai foram construídas em um deserto, mas do solo foi tirada muita riqueza. As demais cidades todas foram, em locais onde existiam florestas, rios e matas. O que precisa é equilíbrio e bom senso, até porque os promotores de Justiça – que na maioria das vezes embargam tais obras – estão por aqui de passagem. Para crescerem em suas profissões também precisam de cidades maiores. É preciso discutir e com urgência com muita racionalidade.