Dor e desespero marcaram a madrugada de domingo para uma família do Bairro Itaipava. O empresário Paulo César Lana, 40 anos, foi assassinado a tiros quando chegava à casa da mãe, acompanhado da noiva. O atirador fugiu sem levar nada. Mesmo assim, a Polícia Civil ainda não descarta a possibilidade de latrocínio — roubo seguido de morte.
Nesta segunda-feira, o delegado Celso Pereira de Andrade, da Divisão de Investigações Criminais (DIC), deve começar a ouvir testemunhas. Domingo, familiares de Lana ainda estavam muito abalados para falar sobre a morte do empresário.
— As hipóteses serão investigadas. Por enquanto, ainda não podemos afirmar o que teria motivado o crime. Estamos verificando se trata-se de um homicídio ou latrocínio — explicou o delegado.
Segundo a polícia, o crime ocorreu por volta de 1h da manhã. Lana havia descido do carro para abrir o portão, na Rua Pasco Raimundo Vicente, quando percebeu que a noiva, que havia ficado no veículo, estava sob a mira de uma arma.
Para tentar defendê-la, o empresário teria caminhado em direção ao carro, momento em que levou três tiros. Lana morreu no local, sob os olhos da noiva e a poucos passos da casa materna.
A polícia ainda não sabe quem seria o assassino, e nem se agiu sozinho:
— Estão todos em estado de choque, ninguém conseguiu ver. Foi uma brutalidade o que fizeram com ele — diz Pollyana Menezes, 42, amiga da família.
Segundo ela, os familiares esperam justiça. Lana foi enterrado na tarde de domingo, no cemitério da Itaipava. O empresário deixou duas filhas.