Florianópolis - O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina já realizou mais de 265 mil ações pela Operação Veraneio nesta temporada. A maioria dos casos é de prevenção a afogamento, mas há registros que vão de insolação a lesões por água-vivas/caravelas. Além dos bombeiros, a Operação Veraneio envolve as polícias Civil e Militar em uma integração promovida pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), lançada em dezembro de 2011. Ao todo, o investimento é de cerca de R$ 15 milhões na execução da Operação Veraneio 2011/2012, mais os aportes financeiros dos projetos Forçatur (R$ 7,5 milhões) e Salvatur (R$ 10,2 milhões), resultados de parcerias entre a SSP e a Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte. A operação se estende até 5 de março de 2012. Nessa temporada, a Operação Veraneio, por parte do Corpo de Bombeiros Militar, está presente em 137 praias, em 33 municípios, com 1.450 guarda-vidas. Há ainda à disposição dos militares 34 viaturas de ronda, 14 embarcações tipo bote inflável, 11 quadriciclos, 24 motonáuticas (jetski) e o apoio do helicóptero Arcanjo. Os recursos de R$ 10,2 milhões do Salvatur possibilitaram a contratação de guarda-vidas civis que correspondem a 96% do contingente em operação e a construção de 30 novos postos. Segundo a tenente Isabel Ivanka, o investimento do Salvatur permitiu o aumento da indenização diária de R$ 75,00 para R$ 100,00 dos guardas-vidas civis. “É uma motivação a mais para quem escolhe trabalhar no verão, além de aumentar o interesse de profissionais”, acrescenta a tenente. Ela ainda salienta que, a partir deste sábado (7), as praias do Forte e Ponta das Canas, em Florianópolis, passarão a contar com guarda-vidas. No total, foram registradas 265.246 ocorrências pelo Corpo de Bombeiros dentro da Operação Veraneio até o dia 2 de janeiro. Os casos de prevenção a afogamento somam 263.851. “Essas ações consistem em um alerta ao banhista para que ele se afaste de um local de risco”, explica a tenente Ivanka. Também foram realizados 45 atendimentos com recuperação em água salgada e outros cinco em água doce, e registradas 22 mortes por afogamento. Houve ainda 150 situações de crianças encontradas perdidas nas praias, 297 lesões por água viva e oito resgates de embarcações a deriva.
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