Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
Facebook Jornal Evolução       (47) 99660-9995       Whatsapp Jornal Evolução (47) 99660-9995       E-mail

Restaurada, mas ainda misteriosa

Quinta, 15 de dezembro de 2011

São Bento - O ditado popular “A boa filha à casa torna”, literalmente, pôde ser usado no Museu Histórico Municipal Dr. Felippe Maria Wolff. A filha, uma sombrinha doada ao Museu no início dos anos 70, retornou na terça-feira à tarde (13), após quase um ano sendo restaurada. Rafaela Blödorn, responsável pelo trabalho, realizou a entrega da peça ao coordenador do Museu, Carlos Campestrini.

 

Formada em Moda pela Udesc, Rafaela iniciou em março o projeto de restauração, com o apoio da professora Marlene Torrinelli, após conversa com o coordenador do Museu. “Nas férias passadas, vim ao Museu procurando um estágio, foi quando o Campestrini mostrou algumas peças têxteis que precisavam ser recuperadas e me convidou para realizar esse trabalho”, disse.

 

A jovem conta ainda da emoção ao ver a peça pela primeira vez. “Quando vi a sombrinha, notei que ela precisava de muitos cuidados. Mesmo estando tão destruída, ela era linda”, comentou. Com o projeto pronto, Rafaela iniciou o trabalho de restauração.

 

A sombrinha foi levada ao laboratório da Udesc, em Florianópolis, onde foi toda desmontada. “A renda foi costurada no tecido de base e, este, recosturado na estrutura da sombrinha, tudo manualmente”, explicou Rafaela, completando: “A recostura foi feita por uma restauradora de Curitiba”.

 

Para a jovem, apesar do trabalho, o resultado foi compensador. “Foi muito trabalho, o qual encerrou na metade do mês de novembro, mas valeu a pena. Cada material utilizado tem sua peculiaridade”, disse.

 

Todo material utilizado para restaurar a sombrinha foi adquirido por Rafaela, que teve a oportunidade de mostrar seu trabalho concluído num desfile de moda em Florianópolis, no dia 22 de novembro. “A sombrinha fez parte do figurino e todos se encantaram com a beleza dela”, finalizou Rafaela.

 

Segundo o coordenador do Museu, Carlos Campestrini, não há registros de quando ou de onde a sombrinha veio. “Só temos registros de doação no ano de 1970, quando o Museu foi inaugurado. A princípio achamos que ela veio da Alemanha, mas isso não está certo”, comentou.

 

A peça será colocada para exposição dentro de um armário fechado para garantir que as pessoas não mexam. “A sombrinha é muito delicada, por isso necessitamos ter esse cuidado”, conta Campestrini.

 

Visite

 

O Museu está localizado ao lado do terminal urbano de passageiros e conta com uma exposição permanente que retrata, principalmente, a história dos primeiros colonizadores do município.

 

Aproveitando a época das férias escolares e o aumento de turistas na região, o Museu atenderá em horário diferenciado. Na quarta-feira, dia 21, o horário se estenderá até as 21h30. Nos demais dias, das 9 às 12 horas e das 13h30 às 17h30.




Comente






Conteúdo relacionado





Inicial  |  Parceiros  |  Notícias  |  Colunistas  |  Sobre nós  |  Contato  | 

Contato
Fone: (47) 99660-9995
Celular / Whatsapp: (47) 99660-9995
E-mail: paskibagmail.com



© Copyright 2025 - Jornal Evolução Notícias de Santa Catarina
by SAMUCA