O enterro do piloto Luciano Fagundes de Souza, 31 anos, que conduzia o helicóptero encontrado no sábado, em São Bento do Sul, aconteceu na tarde deste domingo, no Cemitério de Espinheiros, em Itajaí, e foi marcado pela comoção. Luciano nasceu em Itajaí, onde morava, e tinha três irmãos. Ele ia se mudar para Rio Negrinho e estava com casamento marcado para o final do mês.
O assessor administrativo da transportadora Seka, para quem Luciano trabalhava, Wilsone Chagas, conta que o piloto começou a trabalhar na empresa no dia 16 de outubro. Segundo ele, Luciano era um piloto experiente e voava praticamente todos os dias. Os principais destinos eram Araquari, onde a empresa tem uma filial, e grandes centros como Curitiba e São Paulo.
Antes de trabalhar na Seka, Luciano teria sido piloto particular em São Paulo. O jovem também tinha curso de instrutor de voo pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
— Ele decidiu trabalhar em Santa Catarina porque queria ficar mais perto da família —, lamenta.
Há suspeitas de que Luciano tenha perdido a visibilidade por causa da forte neblina na serra de São Bento, o que teria feito a aeronave colidir contra árvores no topo do morro.