...nem posso aceitar. O deputado Antonio Aguiar (PMDB) M-E-N-T-I-U-, com todas as letras e com a maior cara de pau. Para mim já eleito o “Pinóquio” do ano, com todo respeito ao Gepetto. Ontem mesmo conversei com o ex-presidente do PMDB, Osmar Telma, e com o novo, Fernando Tureck, aos quais relatei o conteúdo de parte do que presenciei quarta-feira à noite na solenidade da homenagem aos doadores de sangue. Também sobre a generosidade do deputado Aguiar em anunciar nova promessa: o governo do Estado irá liberar R$ 19,9 mil para compra de um veículo para a Fundação Cidadania. Fernando Tureck inclusive confirmou ter participado da reunião em que o deputado anunciou a doação de uma van equipada para coleta de sangue. Lembrei também que em conversa em uma mesa de café no shopping – estavam presentes a presidente da Fundação Cidadania, Cleusa Vieira, a vice Luciane Scatolon, a voluntária Andrea Weihermann e seu marido Geraldo –, declarei gostaria de ser desmentido, mas que não acreditava no cumprimento da promessa do deputado.
Também ontem conversei com Geraldo Weihermann e toquei novamente no assunto e ele ainda lembrou que o pedido inicial da fundação era para criação da um Banco de Sangue em São Bento do Sul, o que foi descartado de pronto, mas que o deputado Aguiar, com toda a ênfase, garantiu a destinação de um veículo que inclusive percorreria as cidades vizinhas fazendo a coleta e evitando deslocamento dos doadores. Então está provado que quem mentiu foi realmente o deputado. Pesquisei nas revendas autorizadas locais o preço do veículo mais barato, básico, sem qualquer opcional. À vista, R$ 23,5 mil. Portanto, o deputado ainda fica devendo R$ 3,6 mil. Além das despesas de licenciamento, seguro, etc... Ainda este veículo deverá ser usado apenas como suporte administrativo para deslocamento da diretoria da fundação e não para o transporte de doadores, pois seria uma incoerência. Portanto, esta é a verdade sobre a mentirosa promessa do deputado. Fica também o alerta. Não podemos concordar que pessoas fiquem sendo usadas como objeto de manobra para fins eleitoreiros.
Pedro Alberto Skiba - Diretor