Florianópolis - Em virtude das informações divulgadas na imprensa catarinense, nesta quinta-feira 1° de dezembro, referentes às negociações salariais dos policiais civis, a ADEPOL-SC esclarece que não assinou a proposta de acordo com o governo do estado pelos seguintes motivos:
- Durante a reunião a proposta apresentada de calendário para a incorporação dos abonos foi que iniciaria em maio de 2012 terminando em novembro de 2014;
- A categoria apresentou uma contra proposta com a incorporarão dos abonos em 24 vezes, em que Raimundo Colombo se comprometeria em assinar uma convenção coletiva entre o governo e os sindicatos que garantisse dentre outras reivindicações a negociação com indicativo positivo do governo para implementação do subsídio para toda a Polícia Civil a partir de 2013;
- No entanto, na hora da assinatura dos documentos, o Vice-Presidente da ADEPOL-SC, Dr. Carlos Diego percebeu que não estava sendo exigida, a assinatura do governador em um dos documentos, sendo os próprios técnicos do governo quem assinariam sobre o título: "formatação de protocolo de estudos técnicos sobre a possibilidade de atendimento das demandas a serem apresentadas". Ou seja, não estava de acordo com o combinado durante as negociações.
Por conta disso, diretoria da ADEPOL-SC acredita que tal proposta em nada atende as reivindicações dos delegados de Santa Catarina, sendo que as principais exigências são para a implantação de uma carreira jurídica e pagamento em forma de subsídio.
O salário da classe está totalmente defasado em 130% desde 1999. Se a proposta fosse aceita, o salário bruto de um delegado em janeiro de 2013 seria de R$7.071,43. Sendo que, segundo a o departamento de Recursos Humanos da Polícia Civil, o salário bruto em janeiro de 2011 foi de R$6.931,13.
A luta da categoria pela reposição não deve acabar. Nos próximos dias, uma nova reunião deve ser feita entre a diretoria da ADEPOL-SC para definir os detalhes das ações dos delegados.
Atenciosamente,
Diretoria ADEPOL-SC