O Ministério Público do Trabalho adiou a audiência de conciliação trabalhista que teria amanhã (18) com a direção da rede de lojas de confecções Zara. A multinacional e empresas terceirizadas foram flagradas em fiscalizações mantendo trabalhadores em regime semelhante ao escravo.
O pedido de adiamento, segundo o Ministério Público do Trabalho, foi feito pela diretoria da Zara. A alegação foi de que o presidente da empresa, Enrique Huerta Gonzalez, estaria com compromissos no exterior.
O Ministério Público não agendou nova data. A previsão é de que a audiência seja marcada para o próximo dia 28.
Até lá, os procuradores do Trabalho devem fazer novas alterações no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que será proposto.
O acordo ainda não foi revelado, mas deve prever multa por cada trabalhador mantido sob regime de trabalho semelhante ao escravo.
A Zara chegou no Brasil em 1999. Atualmente, são 32 lojas em diversos shopping centers do país. Em 2010, foram vendidos 12,5 milhões de peças de confecção.