Os bombeiros e a Polícia Civil retomaram na manhã desta segunda-feira as buscas ao corpo de Nezitta Schaeffer, 58 anos. Ela teria sido estrangulada há cinco meses e enterrada no morro da Forquilha, em Biguaçu, na Grande Florianópolis.
Trabalham na operação cinco policiais civis, dois policiais militares e três bombeiros. O homem suspeito de matar a aposentada também está no local para indicar o ponto onde o corpo da vítima estaria escondido.
Um cão farejador dos bombeiros em Rio do Sul, especializado em buscas de pessoas soterrados, faz parte da força-tarefa.
— A gente faz o levantamento da área e lança o animal. Se ele começar a latir, é sinal que o corpo poder estar na região indicada pelo cão — explicou o tenente Fabio Collodel.
Nezitta teria sido assassinada no dia 23 de junho pelo genro, Valmor João da Costa, 46 anos, preso neste sábado, em Barreiros, São José. Valmor teria matado a sogra na frente da filha dela, Danielle Schaeffer, 31 anos, ocultado o cadáver e mantido a mulher em cárcere privado desde então.
O suspeito foi preso depois que a família da aposentada desconfiou das atitudes de Valmor e de Danielle. O casal viajou para São Paulo em junho sem avisar ninguém e, recentemente, os familiares viram o carro de Danielle em São José. A polícia foi avisada e chegou ao casal depois que Danielle telefonou para a família de Valmor, de um telefone público.
Valmor disse que a morte "foi uma fatalidade. O homem afirmou que empurrou a sogra, e ela acabou caindo de uma escada. Ele também nega que tenha ameaçado Danielle, e ela poderia ter ido embora se quisesse.
A polícia acredita que Valmor é responsável pela morte da sogra, pela ocultação do cadáver, por cárcere privado da mulher, extorsão e tortura. Ele possui várias passagens pela polícia por agressão e já havia sido preso antes suspeito de cárcere privado.