Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
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Andar na moda, tonificada, maquiada e cheirosa tem seu preço. Algumas pagam esteticistas, dermatologistas e compram os melhores produtos de beleza, cremes, nutrientes, esfoliantes, hidratantes, loções cremosas. Usam cheques, cartões de crédito e muitas vezes o dinheiro do marido. Já as ordinárias e safadas enchem a sacola em supermercados, farmácias e estabelecimentos do gênero, e simplesmente dão uma de “mãos leves” e querem passar no caixa sem pagar. Nos últimos dias, duas em estabelecimentos diferentes foram flagradas pela prática do furto. Uma foi flagrada e detida: Maria Inês Slominski Schaunke (48 anos), RG-1094116-SC, que foi abordada com produtos de beleza subtraídos da Farmácia do Sesi na rua Visconde Taunay, 273 - Centro. Abordada pela PM e comprovado o furto, a autora foi conduzida até a DP para lavratura do Auto de Prisão em Flagrante. Maria Inês pagou a fiança de R$ 1,5 mil e foi liberada. Pagou caro pela maquiagem. Poderia ter feito uma definitiva bem mais barata.
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Outra esperta que se deu mal
Já no Supermercado Belem, segundo relato, pois não houve lavratura de flagrante nem Boletim de Ocorrência, outra malandra foi flagrada com uma bolsa cheia de produtos de beleza, cosméticos e similares. Consta que um dos proprietários do estabelecimento foi quem flagrou a autora, que já vinha sendo monitorada há tempos. Em princípio ela negou e ao sentir que a PM seria acionada resolveu devolver as mercadorias. Os proprietários do estabelecimento optaram por não registrar a ocorrência, razão pela qual não estamos divulgando o nome da autora.
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A impunidade que vira prêmio
Estamos vivendo uma crise de ética, de exemplos, de comportamento, de limites. Também a síndrome das reclamações. Reclamamos de tudo. Dos políticos, que nós mesmo colocamos no poder. Da calçada mal feita, e que fomos nós mesmos que a construímos de acordo com nossa vontade e conveniência. Do lixo no quintal do vizinho e que não foi parar lá voando. Do motorista que não para na faixa, mas quando estamos ao volante nos comportamos igual. Do fumante que joga a xepa na rua, mas quando desembrulhamos uma bala, um picolé, um chiclete, também jogamos o papel na rua. Das crianças mal educadas, que são sempre os filhos dos outros. Do som alto do vizinho, mas esquecemos que temos o hábito de lavar o carro na frente da casa e também ouvir música sem se preocupar se outros têm o mesmo “apurado gosto” pelo sertanejo. Do latido do cachorro, do vizinho, é claro; o nosso é educado. Do policial, que só gostamos quando está em nossa defesa. Do juiz de futebol que erra, contra o nosso time, é evidente. Do gol feito em impedimento ou com a mão, do time adversário, lógico. Da mordomia dos outros, pois ela só afeta e não é boa para quem não tem. E por aí afora. Você, meu caro leitor, pode ir colecionando e selecionando outras atitudes que não mencionei. Uma coisa também me revolta e acredito que é a principal causa da desestruturação, da falta de respeito e de vergonha na cara. Uma simples palavra: IMPUNIDADE. Pior ainda quando ela é utilizada para premiar pessoas que deveriam ser exemplarmente punidas e mostradas para toda a sociedade. “Ah! Por que vocês da imprensa não mostram?”. Pois é! Aí é que mora o perigo. Não estamos a serviço da impunidade nem da proteção de malfeitores, mas também não podemos noticiar fatos só de ouvir e principalmente citar nomes quando contra estes não há nenhuma denúncia ou registro de ocorrência. Lamentavelmente, pois aí estaríamos vulneráveis a ações por calúnia e difamação. Quero me referir a alguns delitos cometidos por pessoas das quais não se admite nem espera, seja pela formação, posição social, nariz empinado, perfume importado e outras condições financeiras. É aí que se caracteriza a discriminação. Fatos recentes mostraram em estabelecimentos diferentes o comportamento das vítimas. Em uma, denúncia pública e a ação da polícia. No outro a impunidade e acobertação por ser conhecida e pertencer à dita “sociedade”. Interessante que todos nós somos vigiados num verdadeiro Big Brother. Nos grandes estabelecimentos você não precisa nem sorrir, pois está sendo filmado e acompanhado desde quando entra. Enquanto isso os malfeitores agem, se apropriam e, quando abordados, são protegidos do escândalo em nome dos clientes. Afinal? Quem está sendo protegido, o bom cliente ou o delinquente? Esta falta de denúncia, de entrega e registro, permite especulações muitas vezes envolvendo nome de pessoas ilibadas, honestas, corretas e que, sem condições de defesa, têm seus nomes colocados na boca do povo, confundidas maldosamente e que pelo fato não ter sido registrado em proteção dos autores, compromete aqueles que são vítimas de fofoca e da intriga. Episódio recente em que a autora do delito foi protegida pelos proprietários do estabelecimento fizeram com que nomes de pessoas que sequer sabiam do acontecido fossem confundidos e acusados. E nós de mãos atadas, sem poder informar quem de verdade deveria pagar pelo crime.
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Um absurdo
Segunda pela manhã, de passagem, recebi a visita de duas professoras de Porto União. Elas estavam seguindo para Joinville para uma perícia médica. Porto União está há mais de 10 anos sem médico perito. Mais uma prova de que as Secretarias Regionais nem mesmo para cabide servem. Canoinhas e Mafra se tornaram corredores para Joinville. Quem paga as despesas de locomoção para estas professoras irem até Joinville se submeter à perícia? É caso de polícia mesmo. E ainda criticam o INSS que tem que esperar. É tudo descaso mesmo. Isso é que revolta a população, o cidadão comum. Ex-presidente é atendido e diagnosticado no sábado e na segunda já inicia tratamento. Governador tem médico de plantão, e também não entra em fila. Deputados, senadores, são cidadãos de primeira classe. Nós, o povo, apenas eleitores, pobres e burros mortais. (Esta nota foi publicada na coluna de Moacir Pereira no DC, que também publicou o protesto do médico e vereador Eduardo Moares)
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Zelindro na política
Major Zelindro Ismael Farias, que já comandou a PM em São Bento do Sul, atualmente em Florianópolis, me ligou no sábado, quando eu estava em Ponta Grossa/PR. Zelindro informou ter participado de reunião com lideranças políticas do PDT de São Bento do Sul que foram a Florianópolis para obter a sua confirmação como candidato a vice-prefeito na convenção do partido, que deverá ter como cabeça de chapa o professor José Kormann. Disse estar animado com a possibilidade e queria minha opinião como amigo.
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Um candidato da pesada
Após a nota acima no meu blog, já surgiram os primeiros comentários. Zelindro é realmente um candidato da pesada. É de extrema visibilidade. Na sua camiseta de campanha dá para publicar o plano de governo. É o famoso “vale quanto pesa”. É assim que começa uma campanha que acaba caindo na simpatia dos eleitores.
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Representante
Na solenidade dos 120 anos da Comarca de São Bento do Sul, médico Fernando Tureck, pré-candidato do PMDB à prefeitura, foi chamado como representante do deputado federal Mauro Mariani para compor a mesa. Já Flávio Schuhmacher, desta vez não deve ter se apresentado como representante do governador e, embora o prefeito Magno Bollmann estivesse presente, foi chamado também para a mesa principal, mas como “vice”. Isto é que é fazer jus ao salário. E vocês ainda ficam aí reclamando? O homem está trabalhando.
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Homenagens
Na solenidade dos 120 anos da Comarca de São Bento do Sul, presidida pelo juiz diretor do Fórum, Edson Luiz de Oliveira, o mesmo fez questão de registrar e chamar para falar sobre o evento o juiz Romano Enzweiller, organizador da solenidade, até porque ele, Edson, está apenas há 20 dias na cidade. Foram homenageados com a comenda Vasco de Albuquerque da Gama, primeiro juiz da Comarca: Aldo Emílio Jungton (Furis), os advogados Anibal Cordeiro Pinto e Bráulio Roesler, o juiz Luiz Felipe Schuck e os desembargadores Sérgio Torres Paladino (TRE) e José Trindade dos Santos (TJ).
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Prestígio
Além de todos os elogios pela sua conduta como magistrado e como pessoa, ficou também claramente demonstrado o prestígio do juiz Romano Enzweiller com a presença de dois desembargadores e presidentes de Tribunais. Sérgio Torres Paladino, presidente do Tribunal Regional Eleitoral e José Trindade dos Santos, presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Um fato marcante e histórico.