A doença é silenciosa, mas pode ser facilmente detectada com exame de sangue
O dia 14 de novembro é conhecido como o Dia Mundial de Combate ao Diabetes, doença que cresce em níveis alarmantes, pouco conhecida da população e que traz consequências muito sérias se não tratada adequadamente. Por isso a prevenção passa a ter papel relevante, pois aquela velha máxima de que é melhor prevenir do que remediar aplica-se com perfeição ao diabetes.
A data serve para destacar a prevenção e alertar sobre a doença. E também surgiu para relembrar o cientista canadense Frederick Banting, um dos descobridores da insulina.
Basicamente o diabetes é uma enfermidade na qual o pâncreas para ou reduz drasticamente a produção de insulina, de forma que a glicose ingerida na alimentação e produto das cadeias químicas não sofra seu processo de metabolização pela insulina, elevando-se os níveis no sangue.
O médico endocrinologista José Ronaldo Mayer Jr, cooperado da Unimed, ressalta a respeito da doença: “Metade das pessoas portadoras não sabe que a tem”. Esse dado reforça a importância de campanhas de conscientização, principalmente para pessoas com mais de 40 anos, gestantes, pessoas obesas e com maus hábitos alimentares, com propensão hereditária, pressão alta, fumantes e alcoólatras.
SILENCIOSA
“É uma enfermidade muitas vezes silenciosa, seu portador não percebe os efeitos da taxa elevada de glicose, mas pode ser facilmente detectada com exame simples de sangue”, explica o médico. “Vale lembrar que não atinge apenas adultos - as crianças também podem ser vítimas do diabetes. O importante é ficar atento aos sintomas mais comuns e conhecidos, como fadiga, muita sede, perda de peso, perda visual e dificuldade de cicatrização”, conclui.
“Existem duas formas de diabetes (tipo 1 e tipo 2), sendo o tipo 1 voltado a criança/adolescente, representando 10% dos casos e, geralmente, não é hereditário. Já o tipo 2, mais comum, é responsável por cerca de 90% dos casos e está ligado a fatores genéticos, obesidade e sedentarismo”, alerta o médico.
MODERNIDADE
Estima-se que aproximadamente 8% a 10% da população são-bentense tenham o diabetes. Com índices tão alarmantes e em crescimento contínuo, o endocrinologista José Ronaldo Mayer Jr deixa clara a importância de uma boa alimentação, da prática de exercícios e de boas noites de sono. “A modernidade nos trouxe uma perda com o curto tempo e o excesso de alimentos prejudiciais”, reforça o cooperado da Unimed. “É necessário que as pessoas tenham melhores hábitos de vida e controle de suas deficiências, fazendo exames e preservando a saúde”, finaliza.
Outra importante dica do médico é para que os portadores da doença saibam ter disciplina e consultem um serviço especializado. Sempre é preciso fazer uso de medicação, mas há casos em que a insulina pode ou não ser necessária. Faça a sua parte, mantenha uma dieta saudável com a ingestão controlada de glicose e bebidas alcoólicas e faça o exame com regularidade. A sua saúde agradece!