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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Home Theater (2)

Quinta, 20 de outubro de 2011

No artigo anterior, vimos que “home theater” engloba um conceito! E, para melhor explorá-lo, não basta apenas termos equipamentos de ponta – a preparação do ambiente que vai recebê-los é essencial.

O espaço não precisa ser grande, mas deve ser compatível com os equipamentos e mobiliários que serão utilizados. O tamanho da tela, a potência das caixas acústicas e a dimensão dos móveis devem estar de acordo com o espaço disponível e com o número de pessoas que irá frequentá-lo. O ideal seria dispor de um ambiente de pelo menos 12m², mas é possível instalar um pequeno home em um canto calmo e tranquila da sala.

Definido o espaço, devemos utilizar de artifícios para melhorar sua acústica. De forma simplista, isto significa absorver a maior parte do som emitido, uma vez que o som refletido torna o ambiente “estridente”. Para se conseguir este efeito, devemos evitar superfícies reflexivas e privilegiar superfícies de absorção. Piso de mármore, vidros e espelhos refletem o som, enquanto elementos como piso de madeira, carpetes, tapetes e cortinas, bem como rebaixamentos em gesso, absorvem o som, favorecendo a acústica. A colocação de painéis de madeira nas paredes promove a absorção das frequências médias e baixas ajudando no isolamento acústico do ambiente.

 

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A iluminação também é importante para a montagem do “cenário”. Se os materiais reflexivos são péssimos para o som, são ainda pior para a iluminação, gerando reflexões indesejáveis – melhor evitá-los. A luz deve ser prevista de forma a promover uma boa iluminação sem interferir na qualidade da imagem. Baixas intensidades e iluminação indireta são recomendáveis, mas a ausência total de luz causa desconforto visual. Além dos pontos no forro, pode-se utilizar abajures, arandelas, etc; com os fachos sempre voltados para a parede ou teto. O uso de “dimmers” nos interruptores permite controlar a intensidade da luz. Cortinas do tipo “black out” são imprescindíveis.

Quanto aos móveis, sofás confortáveis de preferência com apoio para os pés. Estes devem estar posicionados, sempre que possível, de frente para a tela. Mesas de apoio são importantes para poder se ter tudo a mão. O móvel que vai abrigar a TV e o restante dos equipamentos deve prever a expansão do sistema (novos equipamentos surgem a cada dia). A televisão deve estar centralizada no móvel, em uma altura que coincida com a altura do olho do espectador. A fiação deve, preferencialmente, permanecer escondida e, para tanto, a utilização de um painel de madeira para forrar o fundo do monitor, com um espaço livre de pelo menos 4,0cm por detrás, para a passagem dos fios, é a opção mais utilizada.

Para quem está na fase da construção, o ideal é deixar a fiação passada, mesmo que os equipamentos não sejam instalados todos de uma vez – passar novas fiações não é impossível, mas gera maiores transtornos. Para quem já tem a obra concluída, a opção mais fácil é a utilização de equipamentos com transmissão sem fio (“wireless”), cada vez mais presentes no mercado. 



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