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Cemitérios recebem cuidados para dia de finados

Sexta, 14 de outubro de 2011

São Bento - A Prefeitura de São Bento do Sul mantem cronograma de trabalhos, efetuados através da secretaria de Obras, para a manutenção dos cemitérios do município. Além de manter a estrutura dos cemitérios acessível e todos os terrenos limpos, uma das maiores preocupações é com o combate ao mosquito da dengue. Nesta questão entra o trabalho conjunto com a secretaria de Saúde através do Centro de Vigilância em Saúde.

 

Manutenção x Conscientização

 

No que se refere à manutenção dos cemitérios, a equipe de Obras trabalha para manter todo o espaço limpo, corredores organizados e mantem, em todos os cemitérios, recipientes com areia para uso da população. As lixeiras também estão disponíveis para acomodar os entulhos, flores descartadas e vasos mais velhos que não são mais utilizados.

 

Segundo o secretário Márcio Dreveck os trabalhos de manutenção nos cemitérios ocorrem durante todo o ano. “Realizamos a manutenção dos cemitérios durante todo o ano. E nas semanas que antecedem o dia de finados, aceleramos o ritmo das atividades para que todos os cemitérios da cidade estejam preparados para receber as milhares de pessoas que homenageam seus entes queridos”, disse Márcio.

 

O coordenador das equipes de manutenção, Wilson Bergmann, comentou que para a realização dos trabalhos a conscientização da comunidade é fundamental. Wilson disse que muitos entulhos são jogados pelos corredores dos cemitérios, como plantas velhas que são substituídas nos vasos, e até mesmo lixo. Assim, a contribuição da população é fundamental para que toda a estrutura dos cemitérios esteja sempre organizada e limpa, facilitando o acesso de todos.

 

Conscientização x Sáude

 

Muito importante para a segurança da saúde de toda a população é a participação e conscientização de todos no engajamento das campanhas em prol da saúde pública. A diretora do departamento de Vigilância à Saúde, Maria Hercília de Souza Meira, lembrou que todos os anos são realizadas campanhas para a utilização de areia nos vasos que ficam nos cemitérios. “A Prefeitura disponibiliza em todos os cemitérios a areia para que a população possa preencher os vasos afim de impedir o acúmulo de água, que é o local de criação das larvas de mosquitos”, disse Maria Hercília.

 

Além da areia que fica a disposição nos cemitérios, placas informativas também estão instaladas, mas mesmo com esta campanha permanente, quinzenalmente quando a equipe da vigilância sanitária realiza suas vistorias pelos cemitérios, são encontrados muitos recipientes com água parada e com larvas de diversos mosquitos.

 

Combate a dengue

 

A administração pública trabalha o ano inteiro com a campanha de combate ao mosquito da dengue. Atualmente no município estão instaladas 309 armadilhas em transportadoras, mercados, empresas e outros locais prováveis de chegada do vetor (aedes aegypti), que são inspecionadas pelos agentes de controle da dengue de 7 em 7 dias. Além das armadilhas, os 122 pontos estratégicos, locais que oferecem grande concentração de depósitos preferenciais para o aedes aegypti como borracharias, ferro velho, materiais de construção, reciclagens e os 11 cemitérios municipais são inspecionados quinzenalmente.

 

Nos cemitérios

 

Segundo o agente de campo Mário A. de Moraes, que é responsável pelas inspeções nos cemitérios dos bairros Cruzeiro, Dona Francisca, Rio Vermelho Estação, Rio vermelho Povoado e Schramm, muitos vasos ainda são preenchidos com água. “Tem muitos vasos cheios de água e vasos com areia”, concluiu Mário.

 

O agente Jerri A. Cristofollini que inspeciona os cemitérios do Lençol, Estrada dos Bugres, Rio Mandioca, Rio Natal, 25 de Julho e Schramm, defende o uso de peças com pequenas aberturas para depósito das flores. “Alguns vasos, até mesmo com flores artificiais que não necessitam água, acabam ficando cheios de água após as chuvas. O ideal seria adequar as flores em recipientes que não acumulem água como por exemplo peças de concreto com pequenos orifícios, blocos de espuma especial ou até tijolos furados,contribuindo assim na eliminação da água parada sem deixar de embelezar e nem ferir a tradição de homenagear seus entes queridos”, disse.

 

Desde o final de março de 2011, quando foi instalado o laboratório de entomologia para identificação de larvas no município, foram coletadas nos cemitérios 315 larvas, uma média de 45 por mês. Destas, não houve nenhum exemplar colhido do aedes aegypty. Segundo Maria Hercília não é por isso que podemos descuidar. “Já que foram detectados 6 focos positivos no município em 2010 e mais 6 em 2011, lembrando que o aedes pode vir de carona de outros estados ou municípios, e seus ovos sobrevivem por um ano ou mais até entrar em contato com água, controlar o vetor é fundamental já que ainda não existe vacina e para isto precisamos da colaboração de todos”, concluiu Hercília.



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