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Revista “Exame”: São Bento na região que “dará um salto ainda maior na próxima década”

Segunda, 10 de outubro de 2011

Publicação da Editora Abril coloca o município no cenário nacional

  

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(Foto Reprodução/Divulgação)
 

Intitulada “A força das cidades médias”, reportagem da revista “Exame”, de economia e negócios, assinada por Márcio Kroehn, começa exatamente falando de São Bento do Sul, “a terceira cidade brasileira com o melhor índice de responsabilidade fiscal, social e de gestão dos últimos sete anos”. A publicação quinzenal da Editora Abril, uma das mais conceituadas do gênero no Brasil – senão a mais –, continua: “Não é por acaso que a cidade catarinense de setenta e cinco mil habitantes, conhecida como um polo moveleiro, aparece entre as primeiras colocações no estudo da Confederação Nacional dos Municípios (...). São Bento do Sul está localizada no norte-nordeste de Santa Catarina, com vinte municípios, cujo epicentro econômico é Joinville”.

 A revista aponta que, nesta região, na última década, foram gerados 160 mil novos empregos formais, “ampliando o número de trabalhadores com carteira assinada para 381 mil, numa população de 1,2 milhão de pessoas – é uma proporção de 31%, ante 23% da média do país”. Entre 2000 e 2010, analisa a “Exame”, a frota de veículos da região mais que duplicou. “São Bento do Sul é a terceira mais populosa nessa área, atrás de Joinville, com 515 mil habitantes, e de Jaraguá do Sul, com 143 mil”, expressa a publicação, que faz um prognóstico otimista quanto ao futuro: “Nos próximos quinze anos, o crescimento populacional ficará dentro da média nacional, mas a economia continuará se diferenciando”. O empresário joinvilense Udo Döhler, ouvido pela reportagem da “Exame”, declarou que “haverá uma nova onda de oportunidades e a região dará um salto ainda maior na próxima década”.

De 2000 a 2008, por exemplo, enquanto a economia brasileira cresceu 33%, a da região norte-nordeste catarinense cresceu 40%. O estudo de uma consultoria, destacado na reportagem, revela que o norte-nordeste catarinense “é a região brasileira com mais de meio milhão de habitantes que mais vai crescer até 2025”. A reportagem finaliza enfatizando que a norte-nordeste catarinense tem um “dinamismo acima da média nacional”, estando entre as metrópoles regionais que são “uma nova fronteira de oportunidades”.

 

EVOLUÇÃO DOS INDICADORES

O Departamento de Comunicação Social do governo são-bentense enviou matéria à imprensa comentando a reportagem da “Exame”. Segue o texto: “O destaque de São Bento do Sul com o terceiro melhor Índice de Responsabilidade Fiscal, Social e de Gestão (IRFSG), é elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios e é composto em três subíndices – fiscal, gestão e social, cada um deles medindo a desempenho na área por meio de distintos indicadores. O índice fiscal, por exemplo, reflete a evolução dos indicadores relacionados à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), como nível de endividamento e gasto com pessoal, enquanto os demais buscam mostrar o cumprimento de outras responsabilidades de uma prefeitura. Para o prefeito Magno Bollmann (do PP; grifo nosso), a referência na revista comprova a credibilidade do trabalho que vem realizando frente à prefeitura. ‘Temos trabalhado de forma a honrarmos nossos compromissos. E a terceira colocação, entre mais de cinco mil municípios, comprova que estamos no caminho certo’, disse”.

Continua o material do governo de São Bento do Sul: “O trabalho da administração municipal não rendeu apenas destaques na área fiscal, social e de gestão. Prova disso é o prêmio que o prefeito Magno Bollmann recebe no próximo dia 13, em Curitiba, durante o II Encontro Nacional de Empregabilidade. Durante o evento, promovido Centro Brasileiro de Informações e Marketing Empresarial – Cebraime, e com o apoio da Petrobras-Repar, Senai/PR, Senac/PR, Secretaria do Trabalho e Emprego do Paraná, Ministério do Trabalho, Ministério do Esporte e Ministério do Turismo, Magno receberá o prêmio ‘Prefeito Amigo do Emprego 2011’. A premiação deve-se ao destaque na geração de emprego e renda de São Bento do Sul, que somente de janeiro a julho deste ano, conforme dados do Ministério do Trabalho, registrou saldo de 7.928 admissões com carteira assinada – dos quais 809 são novos empregos”.

“Para Magno Bollmann, é uma satisfação ver o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela administração municipal. ‘Temos trabalhado deste o início de nossa gestão na busca de novas empresas e na diversificação da nossa economia. O resultado está nos números positivos de geração de emprego, sem contar que atingimos em 2010 o maior nível de empregos da história de São Bento do Sul, com 26.696 postos de trabalho’, declarou Magno”, finaliza o texto do Departamento de Comunicação Social da prefeitura são-bentense.

  

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Fernando Mallon, ex-prefeito, e Magno Bollmann, o atual: comentários a respeito da reportagem (Foto Elvis Lozeiko/Evolução/Arquivo)
 

TRABALHO ESTRUTURANTE

A pedido do Evolução, o antecessor de Magno Bollmann, o ex-prefeito Fernando Mallon (PMDB), teceu comentários a respeito da matéria da “Exame”, uma vez que a mesma cita que São Bento do Sul é a terceira cidade brasileira com o melhor índice de responsabilidade fiscal, social e de gestão nos últimos sete anos – ou seja, durante período em que ele esteve à frente da administração. “Nossa cidade está se candidatando a receber cada vez mais investimentos. Mas isto não ocorreu do nada. Todo um trabalho estruturante teve que ser feito ao longo dos últimos anos. Minhas palavras remontam aos anos em que atuei como prefeito (2005/2008), não podendo tecer comentários sobre a atual administração, por não ter as informações necessárias”, comenta Mallon. “O IRFS – Índice de Responsabilidade Fiscal e Social (...) é medido anualmente pela Confederação Nacional dos Municípios e demonstra que o dever de casa está sendo feito pelo poder público”.

Fernando Mallon explica quais são os indicadores que o índice leva em conta: “Endividamento público: no nosso caso, é (ou pelo menos era) baixo, permitindo financiamentos para obras de infraestrutura da cidade. Suficiência de caixa:  fazia com que, mesmo sem recursos externos, fossem realizados diversos investimentos públicos. Pessoal ajustado: com bons funcionários, constantemente capacitados, sem haver inchaços na administração pública. Superávit primário: com boas receitas, estrutura enxuta, poucas dívidas de financiamentos. Custeio da máquina administrativa: era relativamente baixo, sem desperdícios, administrando-se o dinheiro público com o mesmo zelo com que se administra as finanças de casa. Custo legislativo per capita: no caso de São Bento do Sul, sempre foi um dos mais baixos do Brasil”.

 

INFRAESTRUTURA

Ainda – “Grau de investimento: bastante elevado em nossa cidade, uma vez que as despesas de custeio são baixas, permitindo investir em infraestrutura. Só para se ter uma ideia, em 2008 a prefeitura foi entregue com uma folha de pagamento em torno de 43,8% da receita, o que é muito baixo, e, portanto, permitia mais investimentos. Gasto em educação: foi muito elevado até 2008 (algo em torno de 29% das receitas próprias), distribuído em investimentos na capacitação dos professores, melhoria das unidades escolares, melhores salários do magistério, incentivo à educação em níveis médio e universitário, educação de jovens e adultos com vista à inclusão no mercado de trabalho. Evasão escolar baixíssima: com oportunidade de vagas para praticamente todas as crianças em idade escolar. Investimento em capacitação de professores: em nível universitário, com apoio financeiro”.

Por fim – “Gasto em saúde: elevados, na ordem de 19% até 2008 (quando o exigido pela Constituição é de 15%), e investindo pesadamente em medicina preventiva, com melhores resultados na relação custo/benefício. Taxa de cobertura nas campanhas de vacinação: as metas eram sempre superadas. Taxa de mortalidade infantil: sempre em queda, demonstrando a excelente qualidade de vida verificada em São Bento do Sul. Consultas médicas: foram bastante aumentadas a partir do momento em que os médicos do Programa de Saúde da Família passaram a contar com estabilidade, o que antes não se verificava, além do aumento substancial nos salários dos profissionais de saúde, diminuindo a rotatividade”.

 

DEVER DE CASA

O ex-prefeito são-bentense também destacou: “Todos estes indicadores dizem respeito a investimentos públicos. Quando o poder público faz o seu dever de casa, novas indústrias são atraídas. Todo empresário quer instalar sua empresa em uma cidade que possua boa estrutura de educação, saúde, transporte público, segurança - e com mão de obra qualificada. E isto São Bento do Sul reúne. O poder público municipal só recebe mais apoio financeiro das esferas federal e estadual se fizer o seu dever de casa. Uma coisa leva a outra: para conseguir mais recursos, é preciso demonstrar que está gastando/investindo bem”.

Fernando Mallon finaliza: “Recebendo os recursos e investindo em infraestrutura, atraem-se novas empresas. Com novas empresas, são gerados mais empregos, fazendo com que a população aumente sua renda. Aumentando a renda da sua população, são gerados mais tributos. Com mais tributos, há mais dinheiro para novos investimentos. É bom ver que os esforços de toda uma população vêm sendo reconhecidos. Entre ter bons políticos e bons administradores, eu escolho pelos bons administradores. O próximo passo a ser dado pela população é evitar candidatos demagógicos, e escolher aqueles que sejam, antes de políticos, bons administradores, com visão de futuro. Aí, sim, a equação estará definitivamente completada”. 



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