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Vendas do setor cerâmico crescem 10% puxadas pelo mercado interno

Domingo, 09 de outubro de 2011

 

Florianópolis - Apesar das vendas industriais catarinenses estarem praticamente estagnadas em 2011, setores como o cerâmico apresentam números positivos em função do mercado interno. O faturamento do segmento acumula alta de 10% até agosto e a capacidade produtiva das fábricas ficou em 94,7% no mesmo período.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica (Sindiceram), Otmar Muller, afirma que o setor passou por uma mudança muito grande nos últimos anos. "Exportávamos em torno de 40% da produção e a partir de 2006 os embarques caíram por causa da valorização do real. No entanto, nesse período, ocorreu a recuperação do mercado interno, que garantiu a sustentação e o crescimento do setor até o momento", diz.

Até 2009, os produtos cerâmicos ocupavam a nona posição entre os dez produtos mais exportados por Santa Catarina. Hoje ocupam a 11ª. "Passamos a focar o mercado interno e as exportações limitam-se à América Latina e alguns países da África. As vendas para mercados tradicionais como o americano e o canadense são simbólicas. Sentimos uma desaceleração nos últimos dois meses, mas devemos permanecer na casa dos 10% de alta no faturamento em 2011", afirma Muller.

Mesmo com a redução nas vendas ao mercado internacional, o estado é o segundo maior exportador do Brasil de cerâmica para revestimento e é líder na América Latina em produção de cerâmica de mesa. O setor emprega mais de 18 mil trabalhadores com carteira assinada.

O presidente do Sindiceram diz que o Custo Brasil impede o setor de ter um desempenho melhor. O custo do gás natural, que em 1º de outubro sofreu reajuste de 7,7%, também tem alto impacto. O insumo, na média, representa 25% do custo direto de fabricação, superando a mão de obra e equivalente às matérias-primas. "O gás é muito sensível a fatores externos como as oscilações do petróleo, que são imponderáveis. Entendemos que na cadeia do gás há custos desnecessários, como o de distribuição que poderia ser mais barato e daria mais competitividade ao produto brasileiro", afirmou ele.



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