Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia foi realizado em Maputo
São Bento/Internacional - Professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), campus São Bento do Sul, Nilson Modro, 36 anos, participou recentemente do Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia, em Maputo, capital de Moçambique. Ele e mais dois professores que atuam em São Bento - sua irmã Nelcimar e Eduardo Miguel - escreveram artigos tratando da questão ambiental nos cursos de Engenharia da Produção Brasil afora. "Fizemos uma análise dos principais cursos do Brasil", comentou Nilson. A maioria simplesmente não tem disciplinas para essa questão.
Enviados à organização do congresso, que chegou à sua sexta edição, os trabalhos dos professores foram aprovados de acordo com os critérios estabelecidos. Os artigos foram apresentados oralmente por Nilson na seção temática em Educação em Engenharia. Ele foi o único que viajou ao continente africano, com a ajuda dos outros dois professores, que ratearam a inscrição do congresso, realizado de 29 de agosto a 2 de setembro. Nilson viajou três dias antes do evento, tendo a possibilidade de conhecer o Kruger National Park, na África do Sul. Considerada a maior área de conservação da fauna bravia do país, o parque abriga inúmeras espécies da vida selvagem africana e comumente é utilizado para safáris turísticos.
APRESENTAÇÃO
No congresso propriamente dito, Nilson apresentou os trabalhos no início da tarde do dia 30, para mais de quatrocentos participantes, entre engenheiros, estudantes e representantes de órgãos governamentais. Nas sessões plenárias, houve inclusive a presença de ministros de Estado. "Foi um congresso bem produtivo", explica. Em determinadas ocasiões do congresso, os trabalhos consumiram o dia todo dos participantes - das 8:00 às 22:00.
Nilson destaca que no evento moçambicano foi possível iniciar tratativas para desenvolver projetos na Udesc de São Bento do Sul através de parceria com a tradicional Universidade do Porto, de Portugal. Ainda na programação oficial do evento, o professor realizou visita técnica à Mozal, a maior produtora de alumínio de Moçambique, uma joint venture que conta com tecnologia suíço-japonesa.
FOLGA
Após o evento, Nilson - que tinha alguns dias de folga na universidade disponíveis - aproveitou para conhecer outros pontos turísticos, como a Ilha de Inhaca e o Centro Cultural Franco-Moçambicano (com destaque para apresentações musicais), por exemplo. Nilson também passou por Joanesburgo e pela Cidade do Cabo, na África do Sul, aproveitando para fazer caminhadas e pedaladas - além de professor, ele é também triatleta, tendo inclusive disputado o Ironman, uma das mais duras e tradicionais provas do gênero.