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Novo reservatório ampliará em 15% o volume de água disponível


Obras para construção foram retomadas no bairro 25 de Julho

 

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Investimentos do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto chegam a R$ 900 mil (Foto Joberth Krause/PMSBS)
 

São Bento - Com a trégua das chuvas, no início desta semana foram retomadas as obras para construção do novo reservatório do Samae no bairro 25 de Julho. O reservatório, com capacidade para 1,4 milhão de litros de água, ampliará em praticamente 15% o volume de reserva de água tratada do município, elevando para pouco mais de 9,100 milhões dispostos em reservatórios. Segundo o assistente técnico do Samae, Pedro Furst, com esta ampliação o Samae terá uma reserva equivalente a praticamente 2/3 da água consumida diariamente no município, quando o exigido, no mínimo, é de 1/3.

Para o presidente do Samae, Geraldo Weihermann, o início das operações proporcionará maior qualidade no abastecimento de água para todo o bairro 25 de Julho, para a Schramm, para Rio Negro e para algumas localidades do Centro. "Hoje as famílias que possuem suas residências em áreas mais altas do bairro 25 de Julho sofrem com a baixa pressão e até mesmo com a falta da água, dependendo do nível do atual reservatório, que tem capacidade para somente cento e vinte mil litros de água", comentou.

O novo reservatório está sendo construído no mesmo terreno do atual. O destaque, além da capacidade, é da tecnologia dos materiais empregados em sua construção. Trata-se do primeiro reservatório construído em aço vitrificado na cidade. O reservatório foi totalmente construído em Chicago, nos Estados Unidos, e enviado - desmontado - para São Bento do Sul. A empresa vencedora da licitação já está fixando as paredes do novo reservatório, montadas com chapas de aço vitrificado, em cima de uma base de concreto com 1,40m de espessura, para suportar o peso.

 

CHAPAS CURVADAS

As chapas curvadas estão sendo aplicadas de forma a formarem um anel de cada vez, completando toda a circunferência do reservatório. Terminada a instalação das chapas, equipamentos controlados eletronicamente sobem a estrutura montada e um novo anel é instalado. Desta forma o reservatório vai ganhando altura, até atingir praticamente quatorze metros, considerando a cobertura, primeira parte construída. Dependendo das condições climáticas, dentro de poucos dias a estrutura do reservatório já estará com sua altura totalmente pronta. Assim, a ligação do reservatório na rede de água do Samae poderá ser realizada - e as fases de testes iniciarão. "Em aproximadamente dois meses o reservatório estará abastecendo as residências destes bairros", comentou Geraldo.

Esta nova tecnologia de construção oferecerá um produto com qualidade superior às tradicionais construções com estrutura de concreto. Contando com paredes circulares de aço parafusado e vitrificado, este novo reservatório contará com maior durabilidade e acabamento, e proteção total contra infiltrações. Como as chapas de aço são revestidas internamente por uma camada de vidro fundido sobre sua superfície (processo de vitrificação), e como todos os parafusos (em aço galvanizado) e emendas são revestidas com uma espécie de silicone tratado especial, não tóxico e de longa durabilidade. A água não terá contato algum com o metal das paredes do reservatório - e ao mesmo tempo as chapas não sofrerão com o processo de oxidação causado pelo tempo.

 

RECURSOS PRÓPRIOS

O investimento total para este novo reservatório gira em torno de R$ 900 mil, com recursos do próprio Samae. Segundo Geraldo, o investimento na construção do reservatório em aço vitrificado ou do tradicional seriam basicamente os mesmos, porém se ganha na qualidade e no espaço utilizado. Um reservatório deste porte em concreto ocuparia um terreno maior. "A grande vantagem é que com esta moderna estrutura nós teremos um reservatório com baixo custo de manutenção e uma vida útil muito longa, o que proporciona um excelente custo benefício para a comunidade", destacou.

Os investimentos realizados para a construção do reservatório proporcionarão, além de grande redução na manutenção do reservatório e uma vida útil muito superior às estruturas atuais, uma economia de aproximadamente 40% no consumo de energia durante o horário de pico. Tudo porque no atual reservatório de 120 mil litros o bombeamento de água funciona durante muitas horas diárias para mantê-lo com capacidade suficiente para atender a demanda. Com o novo reservatório, devido à sua capacidade, o bombeamento funcionará em menores períodos durante o dia, inclusive deixando de operar em grande parte do horário de pico, quando o consumo de energia torna-se mais caro.



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