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"O que vale é a alegria das famílias"

Segunda, 19 de setembro de 2011

Durante o sorteio do segundo lote de casas do Loteamento Alpestre, o gerente geral da Caixa Econômica Federal de São Bento do Sul, o banco oficial do programa "Minha Casa, Minha Vida", conversou rapidamente com o Evolução. Ele destacou, entre outros aspectos, a emoção do momento, as mensalidades que serão pagas pelos mutuários e a parceria público-privada estabelecida em São Bento do Sul.

 

 

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"Agora tem que construir a vida. Só a casa não adianta. Quem viu o empreendimento antes, no início da fase de construção, era uma coisa morta. Mas quando vemos as famílias chegando, colocando a mobília, as crianças correndo, etc, então começa a ter vida" (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
 

EVOLUÇÃO - Momentos como este representam uma das maiores emoções para quem trabalha no setor público?

ASTOR JOSÉ SCHUH - Com certeza. Quando vemos uma família recebendo uma casa, não trata-se apenas do bem físico. É uma dignidade da família. Na hora da entrega das casas, podemos ver também a alegria dos filhos, das crianças, por estarem entrando em uma casa que é deles também. Esse sentimento percebemos claramente na entrega do primeiro empreendimento (Alpestre I).

 

EVOLUÇÃO - Sabemos que no serviço público existe toda uma questão burocrática que deve ser vencida - e não apenas por parte dos administradores, mas também por parte das pessoas que estão sendo beneficiadas. Isso foi deixado bem claro aqui, hoje, certo?

ASTOR JOSÉ SCHUH - Sim. Fazemos questão de deixar bem claro como tudo funciona, para que as pessoas entendam. Procuramos deixar os termos técnicos com uma linguagem de mais fácil entendimento. Tem muitas coisas técnicas e de legislação que procuramos passar através de uma conversa simples e franca. Também procuramos fazer com que eles entendam o benefício que estão recebendo e a importância deste programa, com a entrega das casas através de subsídios. As famílias vão pagar no mínimo R$ 50,00 de mensalidade - o mínimo estabelecido pelo Ministério das Cidades - e no máximo R$ 160,00 como prestação.

 

EVOLUÇÃO - Durante o prazo de dez anos?

ASTOR JOSÉ SCHUH - Durante dez anos. O imóvel custa R$ 41 mil e as famílias que vão pagar mais pagarão em torno de R$ 19 mil. O restante é pago pelo governo federal.

 

EVOLUÇÃO - E quantas famílias pagam aluguel durante um tempo maior do que dez anos!

ASTOR JOSÉ SCHUH - Conversamos com algumas famílias. Tem algumas que pagam R$ 400,00 de aluguel. Outras, R$ 300,00. No caso do programa, elas pagarão por uma coisa que é delas - e por um valor abaixo do aluguel.

 

EVOLUÇÃO - Conversávamos agora há pouco com o gravador desligado: quando o "Minha Casa, Minha Vida" foi lançado em nível nacional, havia um certo ceticismo em São Bento do Sul - às vezes até por questões políticas, que não vêm caso. Hoje, na prática, vemos que não é bem assim.

ASTOR JOSÉ SCHUH - As casas edificadas estão aí para quem quiser ver. Existem algumas coisas que podem acontecer na construção - como acontece em qualquer obra de construção civil. Quem constrói pode ter alguns problemas: o piso "ficou assim", o cano ficou "daquele jeito", etc. O fato é que todos os ajustes necessários nas obras serão feitos pela construtora. Então, as pessoas devem seguir o caminho correto, que é procurar os técnicos da construtora, que estarão no empreendimento para vistoriar as obras. Agora, as pessoas farão uma vistoria no imóvel, olhando janelas, portas, pisos, etc. Ou seja, elas verão se tudo está funcionando. Será pego um documento assinado, inclusive. Se, por acaso, houver algum problema, os ajustes serão feitos pela construtora. No Alpestre I, por exemplo, houve um problema no piso e a construtora o ajustou.

 

EVOLUÇÃO - O Loteamento Alpestre é o maior exemplo de parceria público-privada já realizada em São Bento do Sul?

ASTOR JOSÉ SCHUH - São trezentas e trinta e oito unidades, né? Cento e cinquenta e sete no Alpestre I e mais cento e oitenta e uma que serão entregues agora.

 

EVOLUÇÃO - Além dessa parceria que foi estabelecida com a prefeitura e com a construtora responsável, a Caixa Econômica também está aberta a todo e qualquer tipo de financiamentos imobiliários, através dos quais milhões de pessoas, nos últimos, conquistaram o sonho da casa própria.

ASTOR JOSÉ SCHUH - Em São Bento do Sul estamos sempre acima das metas estabelecidas. Temos que nos organizar para poder atender à demanda existente no município. Atualmente temos dezessete correspondentes na cidade - as imobiliárias que também auxiliam na contratação, na elaboração dos processos, etc, para dar agilidade ao atendimento. Hoje, temos um prazo de cerca de trinta dias para entrega de um financiamento após a entrada de toda a documentação.

 

EVOLUÇÃO - Algo mais para deixar registrado? Por favor.

ASTOR JOSÉ SCHUH - Queremos desejar parabéns à comunidade e também à administração municipal, através da Emhab (Empresa Municipal de Habitação), à construtora Implantec e à Caixa, que, claro, não posso deixar de citar. Que as pessoas agora aproveitem suas moradias e construam uma vida!

 

EVOLUÇÃO - As casas já estão cons-truídas!

ASTOR JOSÉ SCHUH - Agora tem que construir a vida. Só a casa não adianta. Quem viu o empreendimento antes, no início da fase de construção, era uma coisa morta. Mas quando vemos as famílias chegando, colocando a mobília, as crianças correndo, etc, então começa a ter vida. Isso é que é importante no empreendimento: que tenha vida. O que vale é a alegria das famílias, que podem construir um lar, ter dignidade, podem pagar por algo que é delas.



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