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Projeto de inclusão, da ArcelorMittal, conquista prêmio de educação

Quarta, 14 de setembro de 2011

 

Indústria de São Francisco do Sul recebeu Prêmio Elpídio Barbosa, por iniciativa educacional desenvolvida em parceria com o SENAI de Santa Catarina

Florianópolis  - Iniciativa da ArcelorMittal, de São Francisco do Sul, implementada em parceria com o SENAI de Joinville, o projeto de Desenvolvimento Profissional para Pessoas com Deficiência foi o vencedor da categoria Empresa-Escola do Prêmio Educador Elpídio Barbosa, concedido pelo Conselho Estadual de Educação. O anúncio dos resultados ocorreu nesta terça-feira (13), em Florianópolis, e a solenidade de premiação será realizada em outubro. O projeto consiste na formação profissional de pessoas com deficiência, ampliando a possibilidade de inserção no mercado de trabalho.

"Nossa proposta é oferecer condições para que as pessoas busquem as melhores oportunidades de emprego", salienta o gerente geral da empresa, Álvaro José Ferreira Ribeiro. "A intenção não é apenas formar profissionais para a empresa. Se não pudermos absorver todos, eles terão chances de ser contratados por outras empresas", explica. "O nosso ganho é ter certeza de que estamos ajudando a transformar o amanhã, com essas pessoas se tornando realmente cidadãs incluídas na sociedade produtiva".

Depois de terem sido iniciadas duas turmas com o apoio da ArcelorMittal, o SENAI apresentou o projeto a outras organizações e já obteve o apoio de mais seis empresas de Joinville - Amanco, Krona, Schulz, Tigre, Tupy e Wetzel. O programa conta também com o envolvimento da Associação de Deficientes Físicos de Joinville, Conselho Municipal de Pessoas com Deficiências, Associação de Reabilitação da Criança Deficiente, Associação dos Surdos de Joinville e Secretaria de Educação de São Francisco do Sul, entre outras. As duas primeiras turmas envolvem 57 alunos (moradores de Joinville e São Francisco do Sul), e atendem a área eletrometalmecânica. A terceira turma - com 35 vagas, 22 delas já preenchidas - se inicia em outubro e será direcionada ao setor plástico.

O projeto está dividido em duas fases, sendo a primeira delas um curso de 300 horas, de qualificação profissional, de operador multifuncional, que serve para o nivelamento dos conhecimentos e habilidades dos alunos. Nesta etapa, no caso do curso na área eletrometalmecânica, os estudantes aprendem noções de desenho mecânico, tecnologia mecânica, metrologia, saúde e segurança no trabalho, informática e matemática. Na segunda fase, os estudantes realizam um curso técnico, com 1.260 horas, mais 300 horas de estágio curricular. Na formação eles são habilitados a executar e realizar a gestão de programas de manutenção industrial, incluindo manutenção preventiva. O estágio curricular permite o contato inicial com o mercado de trabalho. Cerca de 50% dos estudantes da primeira turma já está realizando estágio.

Superação

As dificuldades de locomoção que enfrenta desde o nascimento não impedem que Taiana Silva Vitorino, de 18 anos, busque alternativas para sua formação profissional. Pela manhã estuda em casa, à tarde estuda no SENAI e à noite faz faculdade de terapia ocupacional. "Antes de começar a fazer o curso, eu tinha outros planos; hoje, embora eu esteja fazendo a faculdade, estou pensando em me dedicar à área eletrometalmecânica", afirma. Usando a linguagem brasileira de sinais, o estudante Darlei Goulart Nunes, que é mudo, explica que está gostando muito de realizar o curso. "Meu pai me recomendou que fizesse o curso, que me esforçasse, mostrasse meu desenvolvimento", afirmou.



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