Definição:
Embora a dislexia seja uma dificuldade presente em sala de aula, ela é de difícil entendimento e por este motivo muitas vezes as crianças com esta dificuldade passam a ser não identificadas, dificultando assim a ajuda. O que chama a atenção é que uma criança disléxica é inteligente, habilidosa em tarefas manuais. Por este motivo é necessário que mais professores pais, estejam atentos ao sintoma “dislexia”, para ajudar adequadamente seus alunos e filhos.
A dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizado. Segundo pesquisas realizadas, Associação Brasileira o Déficit de Atenção (ABDA) 20% de todas as crianças sofrem de dislexia – o que causa com que elas tenham grande dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar. Pessoas disléxicas e que nunca se trataram lêem com dificuldade, pois é difícil para elas assimilarem palavras. Palavras que, na escola, são usadas em todo ensino como na matemática, ciências, estudos sociais ou em qualquer outra atividade.
Como a Dislexia se apresenta:
Ela é de difícil diagnóstico porque ela é muito “parecida” com dificuldades de aprendizagem, ou uma defasagem escolar de aprendizado comum. A dislexia é um transtorno de aprendizagem e não uma doença. Necessita de um trabalho avaliativo de uma equipe multidisciplinar para ser confirmado, antes disso trabalhamos com hipóteses diagnósticas de Dislexia.
Pesquisas científicas neurobiológicas recentes concluiram que o sintoma mais conclusivo acerca do risco de dislexia em uma criança, pequena ou mais velha, é o atraso na aquisição da fala e sua deficiente percepção fonética. Quando este sintoma está associado a outros casos familiares de dificuldades de aprendizado - dislexia é, comprovadamente, genética, afirmam especialistas. Crianças disléxicas apresentam combinações de sintomas, em intensidade de níveis que variam entre o sutil ao severo, de modo absolutamente pessoal.
Tratamento:
Realizado por uma equipe multidisciplinar;
Atendimento clínico com fonoaudiólogo;
Participar de Programa Melhoria de Aprendizagem;
Metodologias pedagógicas em sala de aula;
Uso de computador ;
Psicomotricidade Relacional e Psicomotricidade Funcional ( Educador Físico);
Metodologias em casa na realização das tarefas escolares;
Uso de agenda, bilhetes, lembretes entre outras estratégias;
Alguns casos uso de Filtros Seletivos ( com ou sem correção refracional);
Uso de Overlays quando há indicação;
Entre outras metodologias dependendo do sintoma da dislexia. Após a avaliação é que vai se determinar a melhor forma de atendimento.
Mais Informações com Departamento de Educação Especial da Secretaria de Educação de Rio Negrinho. Diretora: Maria Aparecida Lenck Pscheidt ou Lílian Juraski da Luz