MOÇÃO DE APELO
A cidadã Jaciara Machuga portadora do RG n° 9632.135-0, CPF n° 064.609.389-46, Título
Eleitoral sob o número de inscrição 088254500604, residente na rua Jorge Bayerl, 319
bairro Rio Negro, município de São Bento do Sul, no exercício de sua cidadania e em
defesa dos direitos das mulheres, vem perante esta Casa Legislativa, após veiculação da
notícia “Ex-vereadora Carla Hoffman repudia conduta da procuradoria em caso Maria da
Penha” pelo jornal A Gazeta , apresentar a presente Moção de Apelo, dirigida ao Presidente
da Câmara Municipal de São Bento do Sul e ao Vereador Gilmar Luis Pollum, requerendo a
imediata exoneração do assessor parlamentar vinculado à bancada do Partido Liberal (PL),
envolvido em casos de violência, inclusive contra vereadoras da Câmara Municipal na
legislatura anterior, conforme relato da ex-vereadora Carla Hoffmann. Tendo em vista que o
referido assessor responde a processo pelo crime previsto na Lei Maria da Penha (Lei no
11.340/2006), é inadmissível que a Procuradoria da Mulher e esta casa legislativa respalde
essa conduta. Relembro ainda que nesse ano de 2025 a Câmara Municipal foi palco de
outra Violência Política de Gênero por parte do vereador Joelmir Bogo contra a vereadora
Cátia Friedrich, e nenhuma ação concreta foi feita. As ações desta casa legislativa refletem
na vida de todas as mulheres são bentenses.
Considerando a necessidade de manter a idoneidade, a ética e o respeito aos direitos das
mulheres no ambiente legislativo, não se pode admitir que uma pessoa que responde por
crime de violência doméstica ocupe cargo de confiança e assessoria parlamentar nesta
Casa de Leis. A permanência de um assessor com tais antecedentes compromete a
credibilidade desta Câmara e fere os princípios de moralidade pública e respeito à
dignidade da mulher.
Destaca-se que a Lei Maria da Penha representa um marco na luta contra a violência
doméstica e familiar, sendo inadmissível que um agente público que deveria zelar pela
sociedade e pelos direitos das mulheres permaneça exercendo função de assessoria, o que
pode configurar um desrespeito às vítimas e um incentivo à impunidade. Dessa forma, esta
Moção de Apelo visa sensibilizar os nobres vereadores e a Presidência desta Casa para
que tomem as providências cabíveis, garantindo que esta instituição continue sendo um
espaço de respeito e defesa dos direitos humanos.
Diante do exposto, contamos com o apoio dos demais parlamentares desta Casa para a
aprovação desta Moção, reafirmando nosso compromisso com a justiça, a ética e a
proteção das mulheres.
Jaciara Machuga
Cidadã comprometida com a justiça e os direitos das mulheres.
Plenário Municipal de São Bento do Sul - Santa Catarina, 20 de fevereiro de 2025.
Parabólicas
- Vereadora Terezinha Dybas (PSD) continua dando aulas de liderança e socorrendo o líder do governo que até agora demonstrou ser muito enrolado.
- Ex-vereadora Carla Hoffman que se indignou com a omissão da Procuradoria da Mulher no caso do assessor do vereador Luiz da Luz (PL), declarou publicamente seu afastamento da entidade, reviu sua posição e permanece firme no grupo. Atitude sábia.
- Ainda não ouvi a voz do vereador Marcelo Quost, ainda mais agora que a votação é eletrônica. Ele ocupa a mesma cadeira que o vereador Pessenti ocupou, chamada Cadeira do Silêncio. É mais ou menos como aquele periquito à venda na beira da estrada. Perguntado se fala o vendedor responde: Não, mas presta muita atenção.
- Gente! Presta atenção. No trecho do Alpenbier até o Loja Topa Tudo, aproximadamente 1.000 metros existem 10 obstáculos entre lombadas físicas e faixas de pedestres. Agora querem mais um obstáculo. Desse jeito transitar por ali só com drone.
- Comenta-se que a eleição de Gilmar Polum para presidência da Câmara de São Bento do Sul, contrariou pedido dos deputados estaduais Zé Trovão, Peixer e Sgt. Lima e do próprio Tomazini para quem tinham apelado. Não queriam Polum por ele ter sido assessor do deputado Berlanda.
- Tomazini que até agora havia navegado em maré mansa, começa a viver inferno astral, justamente quando tem maioria absoluta na Câmara. Parece que a minoria da oposição está bem mais qualificada. Também o confronto com o Sindicato dos Funcionários Públicos é outra pedra no seu caminho para quem pretende disputar vaga na Assembleia Legislativa. São cerca de 2.500 famílias que podem representar 7.500 votos, fora as influências. Desse jeito nem com reza braba e benzimento.
- Agora que as ruas são-bentoanas estão cada dia ficando mais coloridas, coitados dos daltônicos. Ainda querem a pintura de sinalização para autistas, uma paleta de cores.