Dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa e revelam as 10 maiores favelas e comunidades urbanas de Florianópolis
Cerca de 43.040 pessoas vivem em 45 favelas e comunidades urbanas localizadas em Florianópolis, de acordo com os dados do Censo Demográfico de 2022. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE). A maior favela da Capital é a da Serrinha, com 3.908 pessoas em cerca de 1.401 domicílios.
Do total, foram identificados 14.780 domicílios particulares em favelas e comunidades urbanas entre as 219.739 habitações em Florianópolis. O número representa cerca de 6,7% do total da população da capital catarinense.
SC é o estado com mais favelas e comunidades urbanas concentradas fora da Capital
Os dados apontam, ainda, que dos 1,1 milhão de habitantes da Grande Florianópolis, cerca de 61.854 viviam em 63 favelas e comunidades urbanas. Para a pesquisa, foram considerados os municípios de Florianópolis, Biguaçu, Palhoça e São José. O número representa cerca de 5,2% da população da região metropolitana.
São 7 km² de área territorial do espaço na região da Grande Florianópolis, com a densidade demográfica de 8.618 habitantes por km².
Maior parte dos domicílios em SC tem dois moradores, aponta Censo do IBGE
A pesquisa é uma continuação do Censo Demográfico 2022. Entre os dados, foram divulgadas as características da população que vive nesses territórios e dos domicílios situados na região. Eles foram coletados durante os meses de novembro e dezembro de 2021.
A pesquisa identificou cerca de 462.971 domicílios particulares permanentemente ocupados na Grande Florianópolis. Do total, 4,5% são favelas e comunidades urbanas, de acordo com o Censo, com 20.644 habitações.
Na Grande Florianópolis, foram encontradas 20.628 residências em favelas e comunidades urbanas com banheiro ou sanitário. Dessa forma, 16 domicílios nesses territórios não possuem banheiro, segundo os dados.
A maioria dos domicílios — cerca de 12.778 — possuem como esgotamento sanitário uma rede geral ou pluvial, o que representa 61,94%. Em segundo lugar, a fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede são utilizadas em 3.578 habitações (17,35%). Já as fossas ligadas à rede também são utilizadas em 1.439 domicílios particulares (6,97%).
A fossa rudimentar ou buracos são usados em 1.340 habitações (6,50%). Valas (812, o que representa 3,94%), rio, lago, córrego ou mar (600, o que representa 2,91%), e outras formas de esgotamento sanitários também são utilizadas pela população de favelas e comunidades urbanas.
Na Grande Florianópolis, são 1.948 estabelecimentos identificados, sendo 686 edificações em construção ou em reforma. Para fins religiosos, são 157 estabelecimentos, enquanto para educação e saúde, são 27 e dois estabelecimentos, respectivamente.
Para outras finalidades não divulgadas, foram encontradas 1.175 edificações pelo Censo .