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PROJETO BUSCA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PARA O POLO MOVELEIRO DE SÃO BENTO DO SUL

Quinta, 31 de outubro de 2024


PROJETO BUSCA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA

PARA O POLO MOVELEIRO DE SÃO BENTO DO SUL

 

A busca pelo reconhecimento oficial de Indicação Geográfica

do Móvel de Madeira Maciça da Região de São Bento do Sul foi

iniciada com o lançamento do projeto, no dia 30 de outubro, na

sede do Sindusmobil – Sindicato das Indústrias da Construção e do

Mobiliário de São Bento do Sul. Também integram a iniciativa o

sindicato patronal moveleiro Sindicom, de Rio Negrinho, e o

Sebrae/SC, que será o responsável pelo desenvolvimento do

processo de certificação.

Para o presidente do Sindusmobil, a produção de móveis de

madeira maciça é certamente a maior referência do polo formado

pelas indústrias estabelecidas em São Bento do Sul, Campo Alegre

e Rio Negrinho. É uma característica mantida há mais de 100 anos,

que levou as empresas a se diferenciar no varejo brasileiro e a

conquistar o mercado internacional.

“Com o selo de Identificação Geográfica, teremos muito mais

que uma diferenciação no mercado. Conquistaremos o

reconhecimento, inédito no mercado moveleiro do país, a uma

produção voltada à alta qualidade com sustentabilidade. Esse

avanço na história do polo moveleiro abrirá portas a novas

oportunidades, especialmente a mercados de maior valor agregado.

Além disso, certamente haverá maior valorização local do setor que

muito contribuiu e continua relevante no desenvolvimento

econômico e social de nossos municípios”, destacou Luiz Carlos

Pimentel.

Segundo o gerente regional do Sebrae/SC, as indicações

geográficas têm relevância porque protegem e valorizam as

características que destacam um determinado local na produção. “É

uma forma de agregar valor a todo esse diferencial, que somente o

polo moveleiro de São Bento do Sul possui no Brasil. A indicação

geográfica trará para o setor uma visibilidade e uma valoração aos

seus diferenciais e à sua competitividade nacional e internacional”,

avaliou Luiz Carlos da Silva.

No lançamento do projeto, Rogério Ern, consultor do Sebrae

especializado em certificação de Indicação Geográfica, esclareceu

as etapas do processo. Ele é estimado em dois anos. A primeira

etapa é dedicada ao diagnóstico e planejamento inicial, organização

e governança, padronização e controle de qualidade, além do

 

registro da Indicação Geográfica no INPI. Na segunda etapa é

realizado o planejamento de promoção e marketing.



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