Padre Antônio Taliari
Jornalista (DRT 3847/SC)
Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR
11/09/11 Dom: Eclo 27,33-28,9 - Sl 102 - Rm 14,7-9
EVANGELHO: Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?". Jesus respondeu: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tinha como pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: 'Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo'. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Paga o que me deves'. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 'Dá-me um prazo! E eu te pagarei'. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 'Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?'. O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão!" (Mt 18,21-35).
Esse evangelho deve ser entendido à luz do versículo 33: "E você, não devia também ter compaixão do seu companheiro, como eu tive de você?". A minha relação com o outro deve imitar a relação que o Outro, no casa Deus, tem comigo. Aquilo que o Senhor fez comigo deve ser o fundamento e o critério da minha relação com os outros. Ele não nos ensina a simplesmente amar o próximo como a si mesmo, mas a amar-nos uns aos outros como ele nos amou. A justiça divina não é mero estabelecimento da paridade, isto é, quem erra paga; quem dá recebe em troca. A justiça divina é justiça superior, própria de quem ama, se sente devedora em relação a todos. Sendo assim, ao adversário deve a reconciliação. Ao pequeno, a acolhida. Ao perdido, a procura. Ao culpado, a correção. Ao devedor, o perdão. É a 'justiça excessiva', de que Jesus já falou. Seu nome é misericórdia, perdão, dom generoso. O perdão que dou e recebo é o próprio respiro de Deus, o Espírito Santo, que se torna minha vida. O perdão é o coração da vida cristã, pois, perdoando, me torno filho do Pai e irmão dos meus semelhantes. Naturalmente, o perdão não nega a realidade inaceitável do mal. O perdão a supõe, para triunfar sobre ale, pelo amor gratuito e incondicional.
12/09/11 - Seg: 1Tm 2,1-8 - Sl 27 - Lc 7,1-10
13/09/11 - Ter: 1Tm 3,1-13 - Sl 100 - Lc 7,11-17
14/09/11 - Qua: Nm 21,4b-9 ou Fl 2,6-11 - Sl 77 - Jo 3,13-17
15/09/11 - Qui: Hb 5,7-9 - Sl 30 - Jo 19,25-27
16/09/11 - Sex: 1Tm 6,2c-12 - Sl 48 - Lc 8,1-3
17/09/11 - Sáb: 1Tm 6,13-16 - Sl 99 - Lc 8,4-15
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