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Pró-Rim realiza o 1º procedimento cirúrgico para restauração de Fístula

Quinta, 03 de outubro de 2024


Pró-Rim realiza o 1º procedimento cirúrgico para restauração de Fístula

A intervenção de FAV é um tipo de cateterismo feito para dilatar lesões e restabelecer o fluxo sanguíneo adequado.

 

Um novo procedimento foi inserido no escopo de especialidades da Pró-Rim: a equipe do Centro Cirúrgico Ambulatorial da unidade Pró-Rim de Joinville (SC) realizou em setembro o primeiro procedimento de intervenção para “salvar” uma fístula arteriovenosa (FAV) com estenose. A cirurgia foi realizada pelo médico nefrologista intervencionista dr. Ricardo Portiolli.

 

Apesar dessa cirurgia não ser uma exigência do SUS, a intervenção foi adotada pela Pró-Rim, que atende quase 100% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde, com o intuito de reduzir o número de cirurgias de confecção de uma nova fístula, prevenção de intercorrências que tragam desconforto ou até mesmo a perda do acesso e melhorar a qualidade de vida do paciente renal.

 

“A intervenção de FAV, é um tipo de cateterismo feito para dilatar essas lesões (estenoses) e restabelecer o fluxo sanguíneo adequado, uma diálise adequada. Possui uma taxa de sucesso bastante alta, acima de 90% no tratamento dessas lesões”, explica dr. Ricardo. Durante o procedimento, é realizado uma punção onde é introduzido um fio guia. Ao chegar na região afetada, é feito uma dilatação com balão.

 

“Um diferencial do procedimento que é feito na Pró-Rim, é que ele é realizado com o auxílio de um ultrassom, que torna o procedimento mais barato, mais rápido e permite que a gente realize o procedimento de maneira ambulatorial e principalmente, sem o contraste que pode ser tóxico para os pacientes que tem ainda alguma função renal”, conclui dr. Renato.

 

O que é Fistula e Estenose?

Fístula Arteriovenosa é um acesso utilizado para hemodiálise. Consiste na ligação de uma veia com uma artéria, que possibilita o aumento do fluxo sanguíneo, facilitando as punções com as agulhas que farão a drenagem do sangue para a máquina e a sua respectiva devolução para o paciente.

 

Infelizmente, durante o tratamento, essas fístulas podem desenvolver estenoses que consiste no estreitamento desse acesso, causando queda da qualidade da diálise, dificuldades no uso do acesso e nas punções, além de dor ao paciente, pois muitas vezes é necessário a realização de várias punções até estabelecer uma conexão segura e funcional entre paciente e máquina.

 

Além disso, pode haver o sangramento prolongado depois da retirada das agulhas e edema (inchaço) do braço. Se não tratada adequadamente, a estenose pode evoluir para trombose (formação de coágulos na corrente sanguínea e o entupimento do acesso) e a perda da fístula, tornando-a inutilizável para hemodiálise, obrigando o paciente a adotar outros acessos para o tratamento, como a diálise peritoneal ou acesso via cateter venoso central (CVC).



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