Região Sul representa 23% da energia renovável instalada no País

Nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná há um foco particular na agricultura, onde a tecnologia ajuda a reduzir custos de produção e beneficia pequenos produtores

A energia solar no Sul do Brasil tem se consolidado como uma das principais fontes de energia renovável, refletindo o crescimento do setor fotovoltaico no país. Atualmente, a energia solar tem 44 gigawatts (GW) de capacidade instalada, segundo mapeamento da ABSOLAR - Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar) mostram que os estados do Sul são responsáveis por 23,3% da potência instalada em energia solar, atingindo 7.172 MW em agosto de 2024. Os três estados com maior destaque são: Rio Grande do Sul, representando 9,4% (2.887,0 MW) do mercado nacional; Paraná 9,3% (2.869,2); e Santa Catarina, com 4,6% (1.426,4). 

Robson Meira, County Manager Brasil da Fox ESS, destaca o expressivo crescimento da energia solar na região Sul, com o Rio Grande do Sul se posicionando em terceiro lugar no ranking nacional, segundo a ABSOLAR. Na região, a energia solar é amplamente utilizada em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Tanto no Rio Grande do Sul quanto no Paraná, há um foco particular na agricultura, onde a tecnologia ajuda a reduzir custos de produção e beneficia pequenos produtores, além de ser adotada em instalações industriais, promovendo sustentabilidade econômica e ambiental.

Dados recentes da Absolar, apresentadas da Intersolar 2024, apontam que no primeiro semestre deste ano, a energia solar adicionou 7 gigawatts (GW) à rede elétrica nacional, incluindo grandes usinas solares e sistemas de autogeração em telhados, fachadas e solo, o que aumenta significativamente o protagonismo do Brasil na transição energética global.

Atualmente, segundo mapeamento da ABSOLAR, o setor fotovoltaico já atraiu mais de R$ 208,2 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,3 milhão de empregos verdes no país.

A participação da energia solar equivale a 18,9% da Matriz Elétrica Brasileira. O setor fotovoltaico já evitou a emissão de 53,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de energia elétrica. Segundo a entidade, desde 2012, os negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 64 bilhões em receitas para os cofres públicos.

Na geração distribuída, são 30 GW de capacidade instalada a partir da energia solar. No segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares têm mais de 13,8 GW de potência no país.

Cenário Fox ESS no Brasil – É uma empresa unicórnio avaliada em US$ 1,38 bilhão na Bolsa de Valores de Hong Kong e líder no setor de armazenamento de energia, está investindo aproximadamente R$ 1 milhão na expansão de seu centro de distribuição e reparos em Cotia (SP).

Em 2023, a Fox ESS faturou US$ 452 milhões globalmente, com uma previsão de crescimento para US$ 642 milhões este ano. No Brasil, a empresa faturou US$ 20 milhões em 2023 e a expectativa de crescimento para 2024 é de 20%. O agronegócio representou 35% do faturamento no Brasil em 2023, equivalente a US$ 7 milhões. Atualmente, o Grupo Tsingshan, uma força global com um faturamento anual de US$ 55 bilhões, é um dos acionistas proeminentes da Fox ESS e líder no setor de armazenamento de energia. Dentro deste conglomerado, destaca-se a REPT BATTERO, classificada como a terceira maior fornecedora mundial de baterias de lítio em 2023, de acordo com o ranking da Infolink.

Juntas, a Fox ESS e a REPT BATTERO possuem uma capacidade de produção anual de 120 GWh de baterias e células. Esse feito é complementado pela robusta capacidade de produção de inversores da Fox ESS, que atualmente atinge 10 GW por ano e está projetada para dobrar até o final de 2024, alcançando 20 GW. Além disso, a capacidade total de fabricação planejada é de 60 GW anuais, solidificando ainda mais sua posição como líder do setor.