Tecnologia, adquirida dentro do projeto CT-Petro - Petrolaser, irá aumentar a qualidade e a velocidade dos processos produtivos do setor
Florianópolis - Indústrias do setor de petróleo e gás poderão aumentar a qualidade e a velocidade de seus processos de produção a partir de aplicações com o mais potente laser de fibra da América Latina. O equipamento foi adquirido por meio do projeto CT-Petro - Petrolaser, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC), entidade do Sistema FIESC.
O laser possui uma potência de 10 KW e, por ser de fibra, apresenta maior estabilidade e robustez. Essas características permitem que a tecnologia seja montada em uma unidade móvel, facilitando as aplicações em campo, diferentemente do laser CO2, que só pode ser operado em instalações estacionárias.
O projeto, aprovado no final de 2010 pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), irá aprimorar a qualidade dos componentes processados, diminuir o tempo de execução e ampliar os potenciais de produção da indústria do setor, o que reduz os custos e aumenta a produtividade.
A pesquisa consiste também na articulação de uma rede cooperativa entre instituições de ensino e empresas. A rede é formada pela UFSC, instituição executora do projeto e coordenadora da rede, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e a Universidade de São Paulo (USP-SP), que serão as co-executoras; pela empresa Welle Tecnologia Laser, que acompanhará as pesquisas por deter o conhecimento tecnológico do processo, e pelo IEL/SC, entidade proponente.
O IEL/SC, além de ter auxiliado na estruturação e articulação do projeto, é a instituição responsável por aplicar metodologias e ferramentas de gerenciamento de projetos que auxiliam na garantia do alcance dos objetivos propostos.
O estudo está sendo subsidiado pelo fundo setorial do petróleo e gás natural (CT-Petro), que apoia projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação de interesse do setor. As pesquisas serão realizadas durante dois anos e serão subsidias por mais de R$ 2 milhões.