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Sala de Situação da dengue reunida
Um problema da saúde pública que desafia as autoridades sanitárias a nível nacional, estadual e também em São Bento do Sul. A dengue é tema constante de preocupação e a Sala de Situação, que se reuniu na última sexta-feira (14), é um mecanismo previsto para debater as ações de combate ao Aedes aegypti.
Estiveram presentes no encontro diversas autoridades, representando segmentos distintos da sociedade, tanto no âmbito público como no privado. A equipe de combate à dengue do Centro de Vigilância em Saúde apresentou dados que apontaram que a proliferação do mosquito transmissor disparou em 2024.
Foram 136 focos mapeados até agora, que representam um aumento de 95% em comparação ao ano de 2023. Registrou-se 754 atendimentos de casos suspeitos da doença, sendo que destes 160 foram confirmados e sete são autóctones (que são originários da própria cidade).
O bairro Brasília foi o que mais teve focos encontrados, por isso, conforme relata o coordenador de Endemias do CVS, foram concentrados esforços para que ocorra uma melhora no quadro da região. “Temos a parceria da maior empresa do bairro, com cerca de 2 mil funcionários, o que nos ajuda a disseminar as informações e desenvolver novas ações”, explicou.
Outro pilar fundamental dessa luta são os agentes comunitários de Saúde (ACS), “que surgem como peças chave para se alcançar êxito nas campanhas contra à dengue. Durante as visitas, eles podem orientar os moradores sobre a eliminação de focos de água parada, trazem denúncias e esclarecem sintomas de doenças, incentivando a busca imediata por uma Unidade Básica de Saúde”, afirmou Sandro.
Protocolo estadual
A Sala de Situação faz parte de um protocolo estadual para tratar a dengue e o coordenador da Epidemiologia considera que esta proximidade com outros setores da comunidade é positivo para a troca de ideias e a amplificação da mensagem de prevenção. “Foi uma troca de ideais para mostrarmos o trabalho que está sendo feito e como a está a situação atual, com a finalidade de avançarmos sempre no combate ao Aedes aegypti”, finalizou o coordenador de Endemias.