O Desembargador Edson Ubaldo foi aposentado por invalidez por não conseguir suportar o esforço visual exigido pelos estudos dos processos.... Porém, o nobre elemento mantém "carteira de motorista", "porte de arma", e, 110 dias após a aprovação da aposentadoria por invalidez permanente, Ubaldo pediu retorno à OAB-SC. O pedido passou pela análise da Câmara Julgadora da OAB-SC, foi publicado um edital e não houve impugnação. Com o novo registro (número 30730), Ubaldo volta a advogar, mesmo inválido..???? ...como advogado volta a enxergar???...(Jornal A Notícia 30/8/2011 p.18).
Pesquisas mostram que a justiça brasileira está sendo desafiada e confrontada mais uma vez com suas próprias deficiências. Elas apontam para a morosidade. O dado básico da pesquisa aponta que: de cada 100 processos que tramitaram no judiciário em 2010, apenas 30 cegaram ao final do ano com uma solução...
Segundo pronunciamento de um próprio membro do judiciário, o Juiz Fausto de Sanctis, “no Brasil o sistema judiciário foi feito para não funcionar”.
Bonito para nós cidadãos catarinenses brasileiros que pagamos impostos para tamanha abusiviade de pessoas sem escrúpulos.. Por onde anda a nossa justiça???.
Tenho uma sugestão para os próximos constituintes congressistas para acabar com esse trem da alegria do judiciário: Extirpar o artigo 95, com seus incisos e parágrafo da Constituição da República Federal do Brasil (vitaliciedade, inamovibilidade, irredutibilidade) e fazer valer o artigo 7º, com seus incisos e parágrafo (relação de emprego protegida, seguro-desemprego, fundo de garantia, salário-mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e as da família..., piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho, irredutibilidade do salário, garantia de salário, décimo terceiro... e assim sucessivamente até o inciso XXXIV) , também para o Judiciário. Com certeza vamos revolucionar o Poder Judiciário. Acontecerá um novo ritmo de trabalho, produtividade, atingimento de metas, etc.
“Não são as más ervas que sufocam o grão, é a negligência do cultivador”. (Confúcio)
Braulio Hantschel – braulioh@brturbo.com.br