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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Automação Residencial (1)

Segunda, 05 de setembro de 2011

Imagine a cena: você teve um cansativo dia de trabalho e a hora de ir para casa se aproxima. Ainda no escritório, você dá alguns toques no celular e enche a banheira de hidromassagem; abre as cortinas da casa, liga o ar-condicionado e, de quebra, dá uma olhadinha em volta do terreno para ver se está tudo sob controle. Se esta cena, antigamente, era vista como uma simulação futurística de filmes de Hollywood, tenha certeza de que estas tecnologias estão mais próximas do que você imagina!

A automação residencial, em um primeiro momento, foi introduzida como um elemento de status e modernidade, trazendo a ideia de ser uma tecnologia com um alto investimento. Com o tempo, foi possível perceber o quanto ela agrega em conforto, segurança e até mesmo economia, fazendo com que cada vez mais pessoas busquem por sistemas automatizados e, consequentemente, fazendo com que o custo do investimento seja cada vez menor.

O nome "Automação" é, de certa forma, inadequado para o grande sistema que existe. Na verdade, a automação é apenas parte de um processo maior: a integração de todos os sistemas domésticos (ou pelo menos parte deles). Esta integração inclui a instalação elétrica, segurança do edifício, distribuição de áudio e vídeo, todas as redes de comunicações (telefones, interfones, internet), iluminação, irrigação de jardins, climatização, bem como as utilidades domésticas.

 

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Esta integração pode ser feita de uma forma plena ou por partes, de acordo com o gosto e o bolso de cada usuário. Inicialmente, pode-se começar com a integração da comunicação, tecnologia já integrada ao cotidiano das pessoas, seja por rede de telefonia ou por rede de internet. Antigamente, tinha-se, quando muito, um aparelho de telefone em cada casa. Hoje, mais do que para comunicação externa, a comunicação entre os ambientes através de ramais telefônicos já é prática comum, assim como as redes sem fio, que distribuem o sinal de internet para quantos computadores necessitarem.

Em um segundo momento, pode-se partir para o controle da iluminação da residência, adequando as diferentes luminárias às diferentes tarefas exercidas em cada ambiente e ainda, utilizar interruptores separados para cada função, o que permite a criação de cenas diferentes para momentos e necessidades diferentes. Usuários mais "avançados" se permitem ter, ao invés de interruptores, caixas de comando nas quais as cenas já estão pré-programadas, ou seja: quando se escolhe a cena indicada como "jantar", automaticamente as luzes programadas para esta cena (por exemplo: luzes da mesa e do corredor) se acendem enquanto as outras se apagam. Se a cena "filme" for acionada (ex.: arandelas), as luzes da sala de jantar se apagarão enquanto as arandelas se acenderão, e assim por diante, em cada ambiente da casa. Avançando um pouco mais, é possível fazer com que os sistemas de cada ambiente comuniquem-se entre si, permitindo, por exemplo, que você acenda a luz da cozinha antes mesmo de sair do quarto à noite.

No próximo artigo, veremos integrações mais avançadas, bem como o uso da automação para aumentar a segurança do edifício e do usuário.



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