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Em audiência na Câmara de Vereadores, Sindicato denuncia dívidas e má gestão

Segunda, 05 de setembro de 2011


Presidente Lorival Pisetta mostrou dados publicamente, vereadores querem investigar

 

São Francisco do Sul - Os vereadores de São Francisco do Sul ficaram preocupados na audiência pública realizada na tarde ontem (quinta-feira, 1º.) sobre a crise do Hospital de Caridade de São Francisco do Sul (SC) desencadeada com a demissão arbitrária e ilegal de duas profissionais de enfermagem. O presidente do Sindicato do Empregados da Saúde, Lorival Pisetta, encerrou o assunto sobre as demissões já no início da sua fala, avisando já ter entrado com ações judiciais em defesa das trabalhadoras. “Estamos pedindo danos morais e pagamento de todos os direitos dessas pessoas que foram expostas sem provas diante de acusações inverídicas sobre apropriação indébita e má-fé, e isso vamos discutir e ganhar no Judiciário”, disse o sindicalista.  E emendou: “Nossa preocupação aqui é com a má gestão do Hospital pela Prefeitura, que está comprometendo seu patrimônio”, denunciou.

 

Entre as inúmeras denúncias apresentadas, com documentos, estão: débitos trabalhistas superiores a R$ 800 mil; processo de apropriação indébita da folha de pagamento dos trabalhadores de valores que superam os R$ 100 mil – ainda em andamento -, penhora de terrenos do Hospital para pagamento de dívidas, arrematados pela metade do valor de avaliação, entre outros dados que surpreenderam vereadores e populares presentes. “Essa atual gestão tem participaçao direta nesse estado de coisas. Nossa preocupação é com o patrimônio do Hospital, dos trabalhadores, da cidade que vai acabar em nada se a atual situação continuar. Até o próprio Hospital vai a leilão desse jeito”, alertou Lorival Pisetta diante das execuções de dívidas já estar chegando ao patrimônio, que pertence à Venerável Ordem Terceira, ligada à Igreja Católica.

 

Entre tantos números apresentados sobre dívidas, um chamou a atenção: a ocupação de leitos do Hospital que fica entre 15 a 20%, enquanto na região norte toda faltam leitos para atender os pacientes. “Esse numero é inexplicável, porque o prestador de serviços tem de buscar sua manutenção, e com essa ociosidade como ficam as contas. E tem mais, a Prefeitura ainda repassa R$ 203 mil para a administração, para uma folha de R$ 150 mil. Ou seja, sobram recursos públicos, não se busca atender as pessoas, e está em crise jogando a culpa em pessoas inocentes? Falta é um super choque de gestão no Hospital de Caridade, para o bem da saúde e da população de São Francisco do Sul e toda região”, denunciou o presidente do Sindicato.

 

Pisetta adiantou ainda que espera a participação do Ministério Público nessa situação, já que há um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o fiscalizador, Sindicato e Prefeitura para por a casa em ordem. “O Sindicato sempre buscou o entendimento, esteve de portas abertas, mas não pode compactuar com isso tudo aí. Mas continuamos abertos ao diálogo com o Prefeito e a administração do Hospital, para buscar soluções efetivas, até porque é nosso papel na direção de entidades tao importantes”, finalizou o sindicalista. Os vereadores querem apoiar uma solução, mas não descartam a abertura de uma investigação no Hospital de Caridada.



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