Padre Antônio Taliari
Jornalista (DRT 3847/SC)
Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR
04/09/11 Dom: Ez 33,7-9 - Sl 94 - Rm 13,8-10
EVANGELHO: "Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste teu irmão. Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele não der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público. Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles" (Mt 18,15-20).
Na comunidade dos discípulos missionários de Jesus, pratica-se a correção fraterna, que é um gesto de amor em vista da construção e da reconstrução da fraternidade. O restabelecimento da fraternidade faz com que o irmão não esteja só e onde dois ou mais estão juntos, o Pai se alegra e o Filho está no meio deles. Os membros da comunidade são chamados e acolhidos porque queridos e amados pelo Pai para se tornarem filhos e irmãos. A correção fraterna é um sinal e gesto de amor. Feita na verdade e caridade, ela só é possível onde "cada um é acolhido nos seus limites, não é julgado se erra, é absolvido se é culpado, é procurado se perde, é perdoado se peca". A aceitação incondicional do outro é condição para a correção fraterna. A aceitação incondicional supera a contraposição viciosa entre crítica maldosa e endurecimento defensivo. A pessoa só aceita, eventuais observações, sobre si mesma e sua conduta quando se sente acolhida. Caso contrário, sente-se agredida e defende-se ou agride. A correção fraterna, numa comunidade de pecadores chamados a serem perfeitos, é sempre necessária, se quisermos crescer como irmãos. O nosso relacionamento deve progredir sempre para podermos ser como uma cidade construída sobre o monte. A correção fraterna é a melhor maneira de irmos atrás de quem está transviado, para que não se perca. É assim que a 'perfeição' se mostra com a misericórdia. Enquanto o escândalo, usando da armadilha e alimentando a fofoca, passa por cima do irmão que erra, a correção fraterna cerca o irmão de cuidado. O escândalo o empurra para o mal; o cuidado é a rede que o protege do alastrar-se do mal e o arrasta para o bem. O escândalo não vem do pecado, pois todos pecam; mas vem dos que amam mais a lei do que o irmão que erra. O pecado rompe a fraternidade: a verdade exige que se reconheça esse fato. O perdão é um passo à frente, mas só restabelece a fraternidade pela metade: aquele que perdoa age como irmão, mas o que foi perdoado só o fará a partir do momento em que reconhece seu erro e aceita o perdão.
05/09/11 - Seg: Cl 1,24-2,3 - Sl 61 - Lc 6,6-11
06/09/11 - Ter: Cl 2,6-15 - Sl 144 - Lc 6,12-19
07/09/11 - Qua: Cl 3,1-11 - Sl 144 - Lc 6,20-26
08/09/11 - Qui: Mq 5,1-4a ou Rm 8,28-30 - Sl 70 - Mt 1,1-16.18-23
09/09/11 - Sex: 1Tm 1,1-2.12-14 - Sl 15 - Lc 6,39-42
10/09/11 - Sáb: 1Tm 1,15-17 - Sl 112 - Lc 6,43-49
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