Coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Anhanguera explica como a inclusão pode estar relacionada ao bem-estar das pessoas
Além de ressignificar espaços e criar estruturas que surpreendem, a arquitetura também desempenha um papel fundamental na inclusão social. Se na antiguidade era vista, principalmente, como forma de expressão de poder e status, muitas vezes deixando de lado necessidades sociais, nas últimas décadas, a arquitetura vem se transformando a partir de um conceito mais social, trazendo espaços de acolhimento mais acessíveis e seguros para toda a sociedade.
De acordo com o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Anhanguera, Fabricio Lucas Lopes, essa inclusão vem a partir do condicionamento de um bem-estar físico, social e mental. “A qualidade de vida da nossa sociedade pode ser significantemente impactada pela forma como edifícios são projetados e como os locais são aproveitados. Seja pela garantia da acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência, idosos e outros grupos, mas também pela sensibilidade dos espaços públicos com a diversidade cultural, refletindo nossas necessidades como comunidade”, afirma.
A arquitetura inclusiva é uma abordagem que visa projetar espaços que atendam às necessidades e preferências de todas as pessoas, independentemente de suas características físicas, sensoriais, cognitivas, culturais ou sociais. A arquitetura inclusiva busca promover a acessibilidade, a diversidade, a participação e a dignidade humana, respeitando as diferenças e valorizando as potencialidades de cada indivíduo.
A arquitetura inclusiva não se limita a cumprir normas técnicas ou a instalar equipamentos específicos para pessoas com deficiência. Ela envolve uma mudança de paradigma, uma nova forma de pensar e fazer arquitetura, que considere a diversidade humana como um fator enriquecedor e não como um problema a ser resolvido. A arquitetura inclusiva requer uma escuta atenta e sensível das demandas e expectativas dos usuários, uma análise crítica das condições existentes e uma proposta criativa e inovadora de soluções que favoreçam a inclusão.
O impacto físico, mental e social
Rampas, plataformas, elevadores e outras instalações são alguns exemplos de como a arquitetura pode impactar a sociedade na questão de mobilidade física. Já espaços verdes, como parques e jardins, trabalham o bem-estar mental ao mexer com emoções e sentimentos. “As pessoas são impactadas de forma física e psicológica pelos ambientes. Assim, um diferencial relevante nos projetos arquitetônicos é a criação de ambientes que transmitam tranquilidade, que tenham facilidade de acesso e onde as pessoas se sintam bem e seguras”, pontua Fabricio.
Ao considerar as necessidades de toda sociedade, a arquitetura cumpre sua função social tornando cidades e espaços públicos mais inclusivos e acessíveis. “Não excluir famílias de baixa renda demanda de um olhar de sensibilidade da parte do arquiteto. A segurança e o conforto são determinantes para a promoção do bem estar em projetos de baixa renda”, finaliza.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera faz parte da vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho, em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Em 2023, passou a ser a principal marca de ensino superior da Cogna Educação, com o processo de unificação das instituições, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno.
A instituição ampliou seu portfólio, disponibilizando novas opções para cursos Livres; preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos.
Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 117 unidades próprias e 1.398 polos em todo o país. A instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais.
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