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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Design de Interiores - Espaços Infantis (3)

Segunda, 22 de agosto de 2011

Nos artigos anteriores vimos como organizar um espaço destinado às crianças. Para finalizar este tema, veremos hoje as cores e a iluminação destes ambientes.

São as cores que vão trazer o charme para o espaço, e mais que pensar em tintas, deve-se ter em mente que todo objeto inserido no ambiente trará uma pitada de cor. Portanto, uma opção básica e certeira seria utilizar uma única tonalidade nas paredes e trabalhar outras cores no restante da decoração. Mais ousado seria optar pela cor branca e utilizar cores divertidas nos brinquedos e complementos, dando um ar despojado e moderno. Mas falemos sobre o sexo do bebê, provavelmente a maior influência no uso das cores. Para se ter um quarto feminino ou um quarto masculino, a criatividade pode ir muito além da utilização do rosa ou do azul. Um quarto com cores neutras e detalhes de bailarinas, por exemplo, pode ser bastante feminino sem cair no lugar comum. O mesmo quarto com detalhes esportivos pode ser bastante masculino. E para o quarto de um casal, tons suaves de verde ou amarelo resolvem um grande problema.

A princípio, portanto, qualquer cor pode ser empregada. Mas ainda paira a dúvida sobre os tons: pastéis ou fortes? Sabe-se que tons pastéis transmitem tranquilidade e ajudam o bebê a relaxar, enquanto cores fortes são alegres e aguçam a curiosidade. Para atingir um equilíbrio, pode-se usar os tons pastéis em superfícies mais extensas e utilizar cores estimulantes em locais onde o bebê não irá olhar constantemente. Sobre utilizar tons claros ou escuros, tudo vai depender do espaço e da iluminação disponível: quartos pequenos ou com pouca iluminação exigem tons mais claros, que darão a sensação de amplitude e irão "clarear" o ambiente. Quartos espaçosos ou bem iluminados permitem tons mais escuros.

 

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E falando em iluminação, esta precisa suprir as necessidades dos usuários. É necessária uma iluminação geral que ofereça conforto para o dia a dia, uma iluminação de tarefa para as trocas de fraldas, uma iluminação suave para a vigília noturna, e ainda uma iluminação balizadora. É importante que os controles estejam separados nos interruptores, facilitando a divisão dos efeitos de acordo com o uso.

Para as áreas de trabalho usa-se a iluminação direta, dando maior visibilidade para a mãe. É necessário cuidado para a luz não ofuscar os olhos da criança, que na maior parte do tempo estará olhando diretamente para o teto. Para a amamentação e a vigília noturna, é necessária uma luz suave, que permita às mães realizarem as trocas de fraldas sem que o bebê se sinta incomodado ou acorde com esta iluminação. Este efeito pode ser conseguido com o uso de abajures ou arandelas; com a instalação de um "dimmer" (dispositivo que permite o controle da intensidade da luz) no interruptor ou ainda com a utilização de pontos de fibra ótica, que criam o famoso "céu estrelado". Para crianças que já dormem com a luz apagada, o uso de balizadores no rodapé do mobiliário, marcando o caminho, evita acidentes indesejáveis. Como quase tudo na decoração dos espaços, é necessário atingir o máximo de conforto com a máxima funcionalidade.



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