Opinião l O autoconhecimento para início de ano

Por: Cláudio Luís Rosa*

Ao início de cada ano sempre alinhamos nossos propósitos de vida e isto faz todo sentido, mas trazer a premissa do autoconhecimento criará motivadores para que a sua ação seja direcionada e consistente. A ciência do comportamento humano ou a ciência do autoconhecimento, como gosto de chamar, é uma premissa de fato científica, mas mais do que isto, é algo neurologicamente óbvio.

Ao se trazer clareza sobre a essência do conhecer-se a si mesmo, abre-se um leque onde a visão de possibilidades se torna nítida em seu conteúdo, uma vez que estão diretamente ligadas ao conhecimento dos pontos positivos e negativos do indivíduo e seus respectivos pontos de atenção. O direcionamento que parte do autoconhecimento já é comprovado através de pesquisas na área do desenvolvimento humano, onde as pessoas mais eficazes são aquelas que conhecem melhor a si mesmas.

É simples e óbvio dizer que uma vez que você identificar as suas forças, trabalhar os gaps emocionais que as forças também trazem e paralelamente identificar as fraquezas que podem te tornar acima da média, te trará uma visão clara de onde você está, onde você quer chegar e o que precisa ser feito para chegar lá a curto, médio e longo prazo com maior rapidez e excelência.

Mas algumas perguntas surgem em meio a este processo. São elas: Como identificar os meus melhores recursos? O que eles trazem de bom e muitas vezes de ruim que precisarei ter um ponto de atenção? Quais são os obstáculos emocionais que impactam nos meus resultados e interferem na minha produtividade? Como identificar as fragilidades exatas que eu preciso desenvolver para me tornar acima da média em meu propósito de vida? Quais competências eu preciso aprimorar ou desenvolver? Qual o meu grau intuitivo e sensitivo para captar informações? Qual o “meu” melhor caminho para tomada de decisões e o que isto tem a ver com os meus resultados? Qual o meu estilo de liderança? Quais são os valores que efetivamente me motivam a seguir em frente? E por fim, quais as ferramentas que me ajudarão e ter a clareza do autoconhecimento para que eu possa mudar o que precisa ser mudado e desenvolver o que precisa ser desenvolvido?

Obviamente o autoconhecimento precisa promover mudanças e ajustes em nosso comportamento, mas a partir do momento em que nos conscientizamos disto, surge a oportunidade de construir metas claras e colocar no papel de forma estratégica para saber o caminho a seguir e fazer uso das minhas forças e transformar as minhas fragilidades em oportunidades de melhoria.

Esta é a grande força do autoconhecimento, saber quem você é, onde você está, para onde você quer ir e o que fazer exatamente para chegar lá. Isto muda tudo. Daí a importância de buscar com pessoas especializadas que tenham base teórica e prática em “como identificar e trabalhar o autoconhecimento”.

*Cláudio Luís Rosa, empresário, com mais de 30 anos de experiência em vendas e gestão comercial. Formado em Administração, com MBA em Inteligência Competitiva e Mentoria Sistêmica, somado a Neurociência comportamental. É especialista em Neurociência do consumo. Já atuou em centenas de palestras em todo o país. É atualmente sócio da Sales Prime, uma das maiores consultorias de vendas do Brasil.