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Nova edição da Conjuntura de Móveis traz indicadores atualizados da indústria moveleira em 2022

Quarta, 21 de dezembro de 2022

Nova edição da Conjuntura de Móveis traz indicadores atualizados da indústria

 

moveleira em 2022

 

Após alcançar o melhor resultado do ano em agosto de 2022, a indústria brasileira de móveis e

colchões experimentou retração na passagem para o mês de setembro, quando produziu 31,8

milhões de peças, desempenho 6,7% inferior ao do mês anterior.

Apesar do recuo na variação mês a mês, contudo, o acumulado no ano, que apresentava queda de

18,5% até agosto, passou para -17,9% entre janeiro e setembro de 2022, na comparação com igual

período em 2021. Apontando, portanto, para uma desaceleração no ritmo de perdas durante este

ano.

Nos últimos 12 meses, porém, o indicador manteve-se estável, com diminuição de 19,3% em volume

produzido no período.

 

Volume produzido em milhões

O consumo aparente de móveis e colchões no mercado interno foi de 30,6 milhões de peças em

setembro. Número que representa um recuo de 7,4% em relação ao mês anterior. No acumulado do

ano, o indicador passou de -19,1% até agosto para -18,5% até setembro. A participação dos

produtos importados sobre o consumo interno nacional foi de 2% em setembro, menor do que em

agosto, quando foi de 2,3%.

Os dados são da “Conjuntura de Móveis”, estudo mensal desenvolvido pelo IEMI – Inteligência de

Mercado com exclusividade para a ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário),

que demonstra que o Brasil importou cerca de US$ 9,3 milhões em móveis e colchões em setembro

de 2022. O que representa uma queda de 30,9% na comparação com o mês anterior. Já no mês

seguinte, em outubro de 2022, as importações apresentaram alta de 5,4%, atingindo o montante de

US $9,8 milhões.

Exportações de móveis

Quando se trata das exportações de móveis brasileiros, houve também queda de 11,1% em

setembro comparado ao mês anterior, quando a indústria moveleira nacional atingiu US$ 67,2

milhões no montante exportado.

Em outubro de 2022, as exportações de móveis voltaram a apresentar queda, desta vez de 2,9%

frente a setembro, atingindo o montante de US $65,3 milhões.

A estabilização nas exportações brasileiras no setor frente aos desempenhos históricos nos anos

anteriores, especialmente em 2021, contudo, não surpreende empresários e profissionais do

mercado, que já esperavam um processo de reequilíbrio nos números a partir de 2022, mas ainda

com margens satisfatórias para a indústria brasileira.

O saldo da balança comercial, por exemplo, permanece consideravelmente favorável para o setor

moveleiro nacional em 2022, acumulando US $576,1 milhões nos dez primeiros meses do ano.

“A perspectiva é que em 2023 haja uma estabilização definitiva desses números, já sem o impacto

das primeiras ondas da pandemia, que, aliás, volta a deixar o mercado global em alerta, é

 

importante ressaltar. Porém, agora tendo que enfrentar inflação generalizada, aumento nos preços,

bem como outras dificuldades relacionadas às cadeias de abastecimento mundiais e políticas locais

que influenciam na expansão comercial e no acesso a diferentes mercados”, avalia o presidente da

ABIMÓVEL, Irineu Munhoz.

Vendas de móveis no varejo nacional: impacto inflacionário segue crescendo

Nesse cenário, as vendas de móveis no varejo nacional, excluindo-se os eletrodomésticos, tiveram

queda de 6,6% em volume de peças no mês de setembro deste ano em comparação com igual mês

em 2021, indica a “Conjuntura de Móveis”.

Com uma série de resultados inferiores, o indicador registra variação negativa no acumulado de

janeiro a setembro, na ordem de 10,9%. Nos últimos 12 meses, houve queda de 12,4%.

Quando se trata da receita no varejo de móveis, essa também registrou baixa na variação mensal.

Porém, mais controlada: -6,2% na passagem de agosto para setembro de 2022. Ainda assim, o

faturamento acumulado no ano continua positivo: +2,9% de janeiro a setembro, e também +2,9%

em 12 meses.

 

Por falar em valores, contudo, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA medido

pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os preços nacionais de mobiliário

apresentaram novo aumento de 1,41% em outubro de 2022, frente ao mês anterior. No acumulado

do ano, o índice registra um acúmulo de 17,05% no nível de preços.

Veja agora um resumo dos principais indicadores do setor moveleiro nos meses de setembro e

outubro de 2022:

 

CONJUNTURA DE MÓVEIS

Os relatórios mensais intitulados “Conjuntura de Móveis” são concebidos para facilitar o

monitoramento da ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) e seus associados

em relação ao desempenho do mercado de móveis e colchões no Brasil.

Para tanto, são examinados mensalmente os percentuais de evolução da produção física, pessoal

ocupado, média salarial, produtividade do setor, importações e exportações, vendas do varejo de

móveis, inflação e aquisição de máquinas, conforme os últimos dados disponíveis em diferentes

fontes oficiais de consulta do IEMI – Inteligência de Mercado.

Acesse a nova edição da “Conjuntura de Móveis”, com indicadores atualizados de 2022, em:

http://abimovel.com/capa/acervo-digital/



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