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1º Workshop Biometano debate abastecimento de Gás no Oeste

Sexta, 23 de setembro de 2022


1º Workshop Biometano debate abastecimento de Gás no Oeste

Evento promovido pela SCGÁS tem apoio da Acic Chapecó e da FIESC

Perspectivas, projetos produtivos e aplicações de gás natural no Oeste catarinense foram temas do 1º Workshop Biometano no Oeste, que ocorreu nesta quinta-feira (22), em Chapecó. O objetivo é discutir o abastecimento da região, além de estimular a interação entre agentes da cadeia de produção, de distribuição e de consumo de biometano em um ambiente para networking e debates.

 

O evento foi realizado pela SCGÁS (Companhia de Gás de Santa Catarina), com apoio institucional da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) e da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), por meio da Câmara de Assuntos de Energia.

 

O presidente da ACIC, Lenoir Broch, frisou que o Oeste historicamente buscou soluções para resolver as demandas e problemas da região. Neste ano, a ACIC iniciou, de forma mais contundente, o debate sobre abastecimento de gás. “Esse é o primeiro movimento no sentido de colaborarmos para resolver o problema da energia na região. Temos grande potencial tanto de produção quanto de consumo. O que precisamos é estudar a implantação do sistema de abastecimento de gás na região, seja trazendo o gasoduto, seja com transporte com caminhões ou produzindo aqui, pois temos capacidade. O Oeste possui muitos pequenos agricultores que podem contribuir com a cadeia do biometano, com o aproveitamento de dejetos de animais e até mesmo de carcaças”.

 

Broch destacou também que o Grande Oeste tem uma população aproximada de 1,3 milhão de habitantes e Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente R$ 60 bilhões. Somente Chapecó tem um PIB de R$ 10,5 bilhões. “É muita riqueza circulando e temos que aproveitar essa oportunidade de melhorar a produção e distribuição de energia”, realçou.

 

Para o diretor-presidente da SCGÁS, Willian Anderson Lehmkuhl, no momento atual as condições convergem para melhor viabilidade de projetos de geração local de biometano. “As tecnologias avançaram e a regulação estadual evoluiu de forma a incentivar esse tipo de projeto. Chapecó e região têm demanda de mercado bastante identificada. O momento é muito propício para juntarmos todos os agentes necessários para construir um grande projeto de abastecimento de gás natural na região, seja complementação com biometano, seja integralmente abastecido com produção local”, salientou, ao acrescentar que o Workshop tem o propósito de contribuir para a formatação desse projeto. “O assunto não se esgotará aqui. Pretendemos fazer uma sequência de reuniões para amadurecer uma proposta de implantação de gás canalizado na região”.

 

O biometano equivale ao gás natural tradicional de forma que os dois podem ser misturados. “O biometano pode ser gerado localmente e abastecer o mercado de maneira total ou parcial, a depender da dimensão do projeto, sem prejuízo de ter a complementariedade de outras fontes de gás natural que possam vir de terminais portuários, da rede existente da SCGÁS ou de outros estados”, expôs Lehmkuhl.

 

Broch realçou que o workshop tem um grande potencial para dar andamento aos pleitos da região. Participam empresas de todo o País, entre elas da área de motores e fornecedores de combustível. “Todos estão ansiosos para atender a demanda de equipamentos nas mais diversas áreas, do produtor ao consumidor”, observou.

 

O biometano é obtido por meio do processamento do biogás, uma fonte proveniente da degradação da matéria orgânica. Assim como o gás natural, pode ser utilizado na geração de energia térmica e veicular, só que de forma renovável. 

 

PROGRAMAÇÃO

O 1º Workshop Biometano no Oeste teve dois painéis, com os temas “Perspectivas para o setor e projeto Cetric” e “Projetos produtivos e aplicações”. O primeiro, de manhã, iniciou com explanação sobre “Perspectivas para o setor energético no Brasil: papel do biogás”, com Bruno Pascon, do CBIE. O debate seguiu com a Cibiogás, com o tema “Panorama e oportunidades do biogás e biometano”, que foi abordado por Rafael Gonzalez. Loana Fontes, da Cetric, explanou sobre “Ecoparque bioenergético”.

 

    A programação seguiu à tarde, com o tema “Soluções para tratamento do biogás e compressão ou liquefação do biometano”, com Horacio Andrés, da Galileo. Bruno Pereira, da Sebigás-Cotica, falou sobre “Projetos de biogás e biometano de resíduos agroindustriais”. “Corredores sustentáveis” será abordado por Ricardo Vallejo, da Consulgás. Por fim, Willian Anderson Lehmkuhl, diretor-presidente da SCGÁS, explanou sobre “Cenário em SC e chamada pública para aquisição de biometano”.



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