"Enquanto Dilma foi alvo da fúria covarde da extrema-direita, Vera calou", afirmou a colunista. "Quando Lula foi ao velório de dona Marisa, Vera debochou", acrescentou
247 - Em sua coluna publicada nesta quinta-feira (15) no portal Uol, Milly Lacombe sugeriu que a intimidação feita pelo deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos-SP) contra a jornalista Vera Magalhães, na última terça-feira (13), foi consequência da naturalização da violência política pelo bolsonarismo e por setores conservadores nos últimos anos. "Enquanto Dilma foi alvo da fúria covarde da extrema-direita, Vera calou. Quando Cora Ronai e Miriam Leitão ridicularizaram a roupa e o andar de Dilma na posse, Vera calou. Quando a caravana de Lula foi recebida a pauladas no sul do Brasil, Vera disse que pedradas faziam parte da política", destacou Milly.
"Quando Lula foi ao velório de dona Marisa, Vera debochou e sugeriu que casássemos com alguém que não fosse fazer comício em seu velório. Quando Manuela D'Avila foi 62 vezes interrompida no Roda Viva, Vera disse que era do jogo e que estava acostumada a atuar em ambientes cheios de homens, indicando que Manuela fazia drama ao reclamar da impossibilidade de concluir um pensamento sequer. Quando Boulos foi contratado como colunista da Folha, Vera democraticamente sugeriu que ele fosse desligado dado que, segundo ela, Boulos estava associado ao banditismo", acrescentou.
Segundo a colunista, "o Bolsonarismo precisa da violência de gênero como um vampiro precisa de sangue". "Esse é um dos pilares que estruturam a sociedade que bolsonaristas querem erguer", disse. "Que Lula seja eleito para que Vera possa, outra vez, fazer oposição sem ser destruída em sua dignidade e no seu direito de opinar", afirmou.