Que os ventos da natureza me levem para onde eu possa repousar. Que os horizontes se abram acalentando os meus versos feito com alma e coração. Que nada possa estar vazio, mas cheio de luz, para serem lidos com o indelével amor.
Que a poesia arranque todas as dores de minha alma e coloque no lugar amor. Que em cada palavra escrita e recitada tenha sentimentos, mesmo feito em lágrimas e cicatrizes que um dia se findou, se iludiu e se curou.
Que o vento sopre e me mostre toda a verdade de quem um dia se calou, mas em lágrimas chorou. Que na beleza da vida, cada verso composto, dito, contado, recitado e declamado possa se encaixar, fazendo assim a epopeia do poeta em dor.
Texto de Fabiane Braga Lima, poetisa e contista em Rio Claro, São Paulo
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