Cooperativa foi beneficiada por doação de empresa
São Bento - "Fechamos o primeiro ciclo desde a criação da cooperativa. Agora, o material aqui recolhido passa a ser reaproveitado também aqui". Com estas palavras, o prefeito Magno Bollmann definiu a entrega da máquina fragmentadora de plásticos doada pela Condor à Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de São Bento do Sul. Com o equipamento, todo o plástico recolhido não precisará mais ser enviado a Itajaí, onde era processado, para então voltar ao município. Até então, a cooperativa dependia de atravessadores para vender os plásticos - especialmente o pet -, que pagando R$ 0,90, em média, pelo quilo do material. Agora, com a máquina fragmentadora, todo o pet já triturado será vendido diretamente à Condor, que pagará o preço de mercado, que gira em torno de R$ 2,00. "Isso vai nos ajudar muito", afirmou a presidente da cooperativa, Sandra de Carvalho. "Vamos aumentar a renda dos nossos cooperados".
Cerca de cinquenta catadores serão beneficiados com a trituradora de plástico, que o deixa pronto para a venda direta ao comprador final, como é o caso da Condor. Atualmente, cerca de 1,5 toneladas de pet passam pela cooperativa por mês e, com a máquina, estima-se que a produção deva aumentar para cinco toneladas. Somente a Condor consome em média sessenta toneladas de pet por mês. "Vamos fortalecer uma campanha de conscientização com a comunidade, para separação do material reciclado", relatou o presidente do Samae, Geraldo Weihermann, que acompanhou a entrega da máquina.
CRIADA
A máquina foi produzida por uma empresa rio-negrinhense. Recentemente, o prefeito Magno Bollmann, acompanhado pelo diretor presidente do Samae e do diretor do Departamento de Meio Ambiente, Marcelo Hübel, estiveram em Rio Negrinho visitando a empresa. A visita foi intermediada pelo vereador rio-negrinhense Joaquim Denílson da Cruz. O objetivo da visita foi conhecer uma máquina criada pelo empresário Aldo Muehlbauer, que utiliza embalagens plásticas em geral, principalmente as garrafas pet.
A máquina, uma fragmentadora, tem a função de triturar essas embalagens. A capacidade de processamento do equipamento é de aproximadamente sessenta garrafas pet por minuto, o que representam três quilogramas retirados do meio ambiente. Na oportunidade o empresário fez várias demonstrações de como funcionava a máquina, sanando também algumas dúvidas.