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Muitas espécies: a injusta fama dos morcegos

Segunda, 08 de agosto de 2011

Entre outras funções, o único mamífero voador pode disseminar sementes e ajudar na polinização

  

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Dois exemplares foram fotografados pelo Evolução no último dia 29 à noite (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
 

São Bento - Em praticamente todas as produções - principalmente na televisão e em contos de vampirismo -, eles são vistos como vilões. Os morcegos, os únicos mamíferos que voam, estão divididos em cerca de mil espécies e têm uma variada dieta alimentar. É nesse aspecto que se encontra a mais famosa das questões envolvendo o animal, uma vez que alguns poucos (os morcegos hematófagos) alimentam-se exclusivamente de sangue. Os outros comem de peixes a pequenos vertebrados, de folhas e sementes a frutos - e foi justamente este o flagrante feito pelo Evolução no último dia 29 à noite, uma sexta-feira.

O jornalista Elvis Lozeiko fez várias fotos na chácara do mecânico de automóveis Christian Cesar, localizada na Estrada Saraiva, sentido Rio Vermelho Estação. Um bando de morcegos passou a se alimentar de frutas deixadas em um tratador disponibilizado para aves em geral. No momento da foto, os mamíferos voadores estavam comando bananas. "Eram vários", conta Lozeiko. "Como era noite, tive que ficar bem próximo ao tratador, disparando várias fotos e torcendo para alguma ficar boa, pois os bichos são muito rápidos", explica.

 

LUZ

O prefeito Magno Bollmann - conhecido também pela sua veia ambiental - destacou, nesta semana, que "o morcego é um bicho muito útil para a natureza". O prefeito também citou: "Ele tem uma fama injusta". Os morcegos não hematófagos, que são maioria, têm várias funções na natureza. "Ele também é polinizador", comenta Magno. Além disso, pode disseminar sementes, levando-as para diferentes locais. O diretor de Meio Ambiente de São Bento do Sul, Marcelo Hübel, destacas que os próprios hematófagos atuam mais na prática da pecuária, fazendo de cavalos e bois as suas "vítimas" preferidas. "Ainda assim, eles não chegam a atacar o ser humano", explica. Marcelo também frisa que, em vez de matá-los, as pessoas que desejam se desfazer da presença dos animais nos telhados das casas, por exemplo, podem simplesmente instalar uma luz mais forte para afugentá-los.



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