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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Design de Interiores - Espaços Infantis

Segunda, 25 de julho de 2011

Diversos são os desafios encontrados quando se deseja decorar os ambientes de nossas casas. Um dos maiores é a decoração dos espaços destinados às crianças. O quarto infantil deve ser um ambiente calmo, higiênico, seguro, que estimule o desenvolvimento e acompanhe o crescimento. E como aliar todas essas questões?! Um bom projeto de interiores pode tirar o melhor aproveitamento do espaço e estimular a interação da criança com o ambiente.

Antes de mais nada, deve-se prever três atividades distintas: brincar, estudar e dormir. A divisão entre estas tarefas não precisa e nem deve ser clara - o espaço deve ser polivalente para atender às necessidades de cada momento, permitindo o livre exercício da imaginação. E, para isso, o mobiliário utilizado deve ser simples e racional, pois cada centímetro de espaço livre poderá ser usado para uma brincadeira. O mais indicado são os móveis feitos sob medida, pois possibilitam agrupar funções: brinquedos guardados sob a mesa de estudos, prateleiras retráteis que liberam o espaço quando se deseja, gavetas que guardam até camas extras. Além disso, o mobiliário deve garantir a segurança do usuário: jamais se deve utilizar móveis com cantos vivos: as arestas devem sempre ser arredondadas para evitar acidentes. Nos materiais, madeiras nas estruturas garantem a resistência e laminados coloridos nas superfícies alegram a criançada. Atenção: móveis com vidros não são indicados.

 

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E ao se falar em acabamentos, é imperativo dizer que os materiais utilizados em quartos infantis devem ser laváveis. Carpetes, cortinas e móveis, bem como a tinta utilizada nas paredes, devem suportar a limpeza constante - não apenas como uma questão de higiene mas também de saúde, pois crianças costumam ter muitas alergias. Materiais antialérgicos e que não soltam fiapos são os mais indicados para cortinas e tapetes; para o piso, melhor investir em pisos laminados, vinílicos ou cerâmicos.

Com relação às paredes, a utilização apenas de tinta - podendo esta ser plástica ou acrílica - facilita a composição com móveis e outros elementos. No caso da utilização de papéis de parede, o ideal é que estes sejam colocados como faixas que contenham os motivos desejados (animais, flores, carros, brinquedos) ou até a meia altura da parede com motivos mais neutros: listras, desenhos geométricos, etc. Sempre é bom lembrar que a criança cresce muito depressa, e em pouco tempo os motivos da decoração serão "infantis demais". Prever uma maneira fácil de trocar a decoração sem mexer em todo o espaço é uma maneira econômica de estar sempre "ligado" com o seu desenvolvimento. Pode-se ainda utilizar tintas especiais em uma ou outra parede, onde a criança consegue, com a utilização de um giz, desenhar seus próprios motivos, ou ainda utilizar tintas imantadas, que permitem a fixação de fotos e recadinhos...

No próximo artigo veremos sugestões de esquemas de cores, bem como as dimensões do mobiliário para atender a ergonomia, além da iluminação do ambiente.



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