O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo

24/07/11 Dom: 1Rs 3,5.7-12 - Sl 118 - Rm 8,28-30

EVANGELHO: "O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola. O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos viram para separar os homens maus dos que são justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí haverá choro e ranger os dentes. Compreendestes tudo isso?" Eles responderam: "Sim". Então Jesus acrescentou: "Assim, pois, todo mestre da Lei, que torna discípulo missionário do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas" (Mt 13,44-52).

Duas duplas de parábolas, portanto quatro parábolas: a do tesouro no campo (Mt 13,44) e a da pérola preciosa (Mt 13,45-46); a da rede lançada ao mar (Mt 13,47-50) e a do dono da casa que tira do se tesouro coisas novas e velhas (Mt 13,51-52). Estas quatro parábolas completam o discurso de Jesus, que começa com a parábola do semeador (Mt 13,1-23), passa pela semente de mostarda e do fermento (Mt 13,31-35), e a da explicação da erva daninha (Mt 13,36-43), com um apelo à decisão e à responsabilidade. A alegria é a força para decidir-se pelo Reino, tesouro que deve ser vivido com coerência e tranquilidade de forma adequada. Primeira e segunda parábolas: A primeira é mais 'rural', a segunda é mais 'urbana'. Não são dirigidas às multidões, mas aos discípulos missionários. Essas duas parábolas são simétricas, ainda que suas pequenas diferenças iluminem aspectos diferentes do tema da decisão por aquilo que realmente vale. Os verbos-chave são: 'encontrar' resultado da busca, 'vender tudo' para 'comprar'; os substantivos-chaves são: 'tesouro' escondidos e 'pérola' de grande valor, que sublinham a grandeza e a beleza do Reino. Procurar é preciso. Mas não basta procurar e encontrar. É preciso decidir. Não dá para ficar com um pé em cada canoa. O motivo da decisão é a paixão pelo tesouro, a 'alegria' que sua posse provoca. Terceira e quarta parábolas: A terceira é mais 'costeira', a quarta, de novo, mais urbana. Jesus fala a todos os ambientes e, a cada um, numa linguagem adaptada a ele. Essas duas parábolas, a da rede e a do escriba são sobre a responsabilidade pessoal. Cada um é chamado a viver, em primeira pessoa, o tesouro da vida filial, e o escriba a entender a Palavra, a transmiti-la com fidelidade, de modo inteligente e completo. A parábola da rede ensina que a Igreja não é uma seita de justos. Ela é uma grande rede lançada à água para retirar os irmãos do abismo (Mc 1,17). O 'escriba', na estrutura ministerial das Igrejas: os 'pastores' tem a responsabilidade de entender.

25/07/11 - Seg: 2Cor 4,7-15 - Sl 124 - Mt 20,20-28

26/07/11 - Ter: Eclo 44,1.10-15 - Sl 131 - Mt 13,16-17

27/07/11 - Qua: Ex 34,29-35 - Sl 98 - Mt 13,44-46

28/07/11 - Qui: Ex 40,16-21.34-38 - Sl 83 - Mt 13,47-53

29/07/11 - Sex: 1Jo 4,7-16 - Sl 33 - Jo 11,19-27

30/07/11 - Sáb: Lv 25,1.8-17 - Sl 66 - Mt 14,1-12

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