A Praça Jardim Centro Cívico receberá nos próximos dias a segunda escultura para compor seu cenário. O projeto e execução são do artista plástico rio-negrinhense Valdemar Staffen. A seleção das obras foi realizada através de um edital de Concurso Público para contratação do projeto e execução de esculturas. A representação gráfica, o memorial descritivo e os protótipos das esculturas foram aprovados com nota máxima por uma comissão julgadora interinstitucional, conforme previa o edital.
A primeira escultura, sob o título “Entre Infinitos”, trás um lindo Astrolábio para o ponto central do jardim. O astrolábio náutico foi essencial para os navegadores, pois permitia calcular as distâncias de maneira prática com apenas um instrumento e conhecimentos de geometria. Construído em aço corten, o objeto contém em sua inscrição algumas das principais datas do município.
A segunda escultura está sendo ansiosamente aguardada. Em Nosso Jardim, nome dado ao projeto, essa escultura lembrará que as flores são alimento e matéria-prima para uma grande riqueza: a produção de mel. As abelhas tornam-se peça central em reconhecimento ao serviço ambiental prestado pelos polinizadores e apicultores de nossa região, e será implantada em um cenário denominado “Arte e Percepção do Novo”.
As etapas do projeto
As obras no Centro Cívico Municipal são resultado do esforço coletivo envolvendo muitos atores. Dois projetos foram doados: o da Vitrine Móveis Cimo (doado pela rio-negrinhense Maria Aparecida Kingerski) e o do Jardim Centro Cívico (doado pela empresa Ornato Paisagismo de Rio Negrinho).
De posse dos projetos, o Poder Público, por sua vez, esforçou-se na captação do recurso. Uma verba parlamentar destinada ao turismo garantiu a ação! Um programa orçamentário dividiu as ações em quatro metas. A primeira foi a obra civil da Vitrine Móveis Cimo; a segunda compreendeu a obra civil da Praça; a terceira o concurso das esculturas e a quarta meta a execução do paisagismo. Todas estas etapas foram licitadas e os editais estão disponíveis no site atende.net.
Segundo a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Márcia Terezinha Pscheidt, Nosso Jardim e seus entornos são resultados de um esforço coletivo que compreendeu a leitura de vários elementos existentes em nosso histórico. “As memórias e resgate dos hábitos dos antepassados e dos povos originários, além do esforço coletivo dos artistas e artesãos envolvidos na concepção e doação dos projetos configuram o uso desse espaço”, frisou.
Nasceu assim, a ideia significativa e nobre de contar através de um jardim e suas plantas, a saga dos povos originários e dos pioneiros imigrantes que escolheram Rio Negrinho para construir sua história.