Florianópolis - O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, decidiu que os professores que apresentarem o plano de recuperação de aulas, aprovado pelos diretores e gerências de Educação até sexta-feira (15), vão receber os 23 dias não trabalhados em folha suplementar. “É mais uma demonstração de boa vontade, respeito e cumprimento de nossa palavra”, justifica o secretário Marco Tebaldi, que também assinou Portaria para normatizar a contratação de professores Admitidos em Caráter Temporário (ACTs) para substituir os grevistas que não voltarem ao trabalho. Os dias haviam sido descontados na folha do mês passado. Os professores também vão receber os dias parados deste mês normalmente no próximo pagamento da folha. Já os professores que permanecem em greve não receberão os 23 dias em folha suplementar e terão os 30 dias de desconto este mês. A decisão do secretário da Educação, aprovada pelo governador Raimundo Colombo, se baseia no fato de que 80% dos professores já retornaram às escolas. Salários descontados Na segunda-feira (11), o juiz substituto de segundo grau – equivalentente a desembargador -, Rodolfo Tridapalli, revogou a liminar do juiz Hélio do Valle Pereira e decidiu que o Governo do Estado pode descontar os salários dos professores grevistas. Os professores que não apresentarem o calendário terão a efetuação do pagamento assim que repuserem as aulas.
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