Não é fácil reconhecer o quanto o adormecer está sendo complicado. É como tentar
andar sobre o mar e logo em seguida acabar por se afogar. Um banho a qual um
ser não tem capacidade de lutar contra, nem de esquecer. A desesperança bate na
janela do quarto e, faz cada sentido do corpo perder-se.
Mas, ainda se pode ouvir os batimentos do próprio coração. Isso deixa claro, a
situação de impotência. Evitar que muitas ocorrências, às vezes são fora do seu
controle, nunca será um ato bom. Bom de mais, comparado, até mesmo com a
rebeldia de um adolescente imaturo.
Em suma, é admirável, passar o dia, e na tenra antes de ver um rosto similar,
procurar a boca diminuta, a qual está carregada dos mistérios nas sombras. Uma
adocicada vontade de estar no Nepal, tendo a Cordilheira do Himalaia, o momento
único de restauração, ou redenção por alguma coisa existente, deixado como parte
de uma súbita culpa, insana ou não.
Assim, tão distante, eu não consigo estar, porém, pode ser um capricho meu,
desejar o tempo, como aliada a necessidade de amar. Então, perceber a
vulnerabilidade, talvez seja entender a si mesmo. Antes, citava os mistérios nas
sombras. Sim, por que isso?
Ah, um diálogo pesado para descrever sentimentos, os quais o véu se mostra
apropriado, ele esconde muitas situações, impossíveis e inquestionáveis ao meu
modo de ver. Esta carta romancista, soa na imensidão de uma nova maneira de
descrever sentidos, a brecha a história de almas, de vidas, de ter a revelação
inversa da sua.
Coloquemos assim: De quantos momentos, se pode viver na intensidade? Que
palavras são motivações a encontrar-se com a pessoa a qual anseia-se por estar
completamente envolvida/o? Seja de qualquer maneira, um mistério é sempre a
caminhada rumo aos desconhecido, aquele enigma indestrutível. E nesses casos,
se torna sombras a vagar pelos pensamentos.
Acredito ser ideal elaborar a construção do “palácio de memória”. Digo isso,
sabendo das limitações recorrentes de permanecer intacto/a nas lembranças. A
quem interessar, o palácio de memória vem a ser uma técnica de memorização a
milênios, sobre a memória humana. Quem pode contestar, a possibilidades de
adentrar nessa lógica?