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NUNCA É TARDE
Percebi que nunca é tarde demais para se desejar algo. Em meio ao conflito, no qual a natureza existencial, chega como quem não quer nada, vejo pedaços de mim aos poucos sendo construído. O mistério de tudo isso, é a certeza da beleza de se ter uma vida. Descubro, então, a harmonia entre quem sou e quem quero ser, na busca interna, a força vista de dentro, mas transformadora por fora. Se há a chuva e a tempestade, também existe o sol.
REINVENÇÃO
Despertei essa semana, com uma diferença: tentar ser diferente. Mudar velhos hábitos, ainda que sejam pequenas. Não é fácil mudar aquilo a qual se enraizou e vem criando raízes dia após dia, mas um poeta, e assim se estende para todos, pode e faz parte de um processo chamado de reinvenção. Não é preciso deixar de pensar, contudo, é necessário rever esse pensar, e cuidar para que ele venha com aberturas, novas possibilidades. Caminhar um passo após o outro, revela o olhar no futuro.
CONFISSÕES DE UM POETA
Desejo nesta coluna, CONFISSÕES DE UM POETA, a doçura de todas as palavras inspiradas do jeito a qual se expressam em si mesma. Sejam bem-vindos a leitura nova, a se estabelecer aqui como uma maneira de levar um pouco de romantismo, de festa, sentimentos, ternura. Ainda não está nos jornais, contudo, é um presente poder dizer, o quanto os quase dezessete anos escrevendo poesia, a capacidade de se renovar banha o tempo, e ele mesmo se renasce numa tentativa de traduzir o amor.
Ricardo Oliveira
Coluna 001 / Ano 001
Segundas, Quartas e Domingos.