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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Design de Interiores (2) - Elementos do Design

Terça, 28 de junho de 2011

No artigo anterior vimos alguns dos elementos utilizados no design de interiores, e como eles afetam o espaço em que vivemos. O tema continua neste artigo, no qual veremos padronagens, texturas e esquemas cromáticos.

As padronagens podem ser chamadas também de "estampas", e estão presentes em tecidos, papéis de parede ou pinturas especiais. Basicamente, podemos dividi-las em cinco padrões: neutros, abstratos, florais, listras e xadrez. Não se pode outorgar regras para a composição, mas sempre é necessário buscar a harmonia com os outros elementos utilizados. Os padrões neutros podem entrar na composição de todos os estilos, podendo ser utilizados inclusive para criar uma base para a inserção de outros padrões.

As texturas classificam-se em duas modalidades: as visuais e as táteis. As visuais são aquelas que estimulam o sentido da visão mas não o do tato - elas "enganam" os olhos, simulando texturas táteis com a vantagem de não acumularem pó na mesma quantidade que estas. As texturas táteis são aquelas que estimulam o sentido da visão e do tato simultaneamente. Podemos classificá-las como áspera, aquela que molesta o tato; suave, a que é aprazível ao tato; rugosa, aquela que apresenta saliências; lisa, a que é plana à vista e ao tato e fosca, ou seja, sem brilho e brilhante. O contraste de textura gera no espaço um ponto focal, mas deve ser utilizada de forma contida para não comprometer o resultado final.

 

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Os esquemas cromáticos apresentam-se em praticamente todos os elementos utilizados, desde móveis até o forro. Podemos dividi-los em cinco classes: neutro, monocromático, policromático, análogo e complementar.

O esquema neutro, também chamado acromático, é aquele que se utiliza do preto, branco, cinza e beges. Os esquemas neutros ampliam a sensação de espaço, propiciando um ambiente mais fresco e repousante. O esquema monocromático utiliza-se de um único matiz puro, em diferentes tonalidades e/ou nuances, podendo acrescer cores neutras. É um esquema que propicia muita harmonia ao espaço, mas confere ao ambiente uma atmosfera sempre fria ou quente. O esquema policromático utiliza-se de mais de duas cores para a composição do espaço, o que confere a este uma atmosfera jovial e descontraída; mas o excesso de estímulo pode vir a cansar os usuários.

O esquema chamado de análogo utiliza-se de uma cor e sua adjacente no círculo cromático, gerando contrastes mais delicados. Assim como o monocromático, resulta em uma composição sempre fria ou sempre quente. O esquema complementar utiliza as cores complementares, que são as diametralmente opostas no círculo cromático. Geram no espaço um equilíbrio entre as cores quentes e frias, de forma a equilibrá-lo.

É importante frisar que todos os elementos já citados, tanto neste artigo como no anterior, são utilizados ao mesmo tempo, em um mesmo espaço. Por este motivo, a escolha minuciosa de cada um deles torna-se condição imprescindível para se alcançar a harmonia e o resultado desejado, sob pena de se obter um resultado inverso quando da má utilização dos mesmos.



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