Como bons mestres, sinceramente espero que os nossos nobres professores aprendam a lição. Tenho certeza que muitos deles votaram e pediram votos para o deputado federal Marco Tebaldi (PSDB). Ele, que prometia lutar pela defesa dos direitos dos cidadãos, trocou sua cadeira na Câmara Federal por uma boquinha na Secretaria de Educação, sem abdicar evidentemente dos seus salários e verbas de deputado. Agora volta-se contra os professores. De defensor passou a ser o carrasco. É nisso que dá eleger e depois esta cambada se agarrar em outro cargo, tudo por interesses políticos e que não são os dos eleitores. Aprendam, nunca mais votem em que deixou o mandato para exercer outro cargo. É tudo negociata, maracutaia, troca de favores. O eleitor? Ah! Esse é mero objeto de manobra. E o secretário ainda fica twitando com seus recados e sofrendo correções de professores, pois com toda sua assessoria parece que faltaram horas de bancos escolares e bons mestres. Talvez por isso o castigo e a revolta.
Sr. Skiba,
Sua visão sobre o deputado federal e secretário de Estado da Educação, Marco Tebaldi, é equivocada e preconceituosa. Ele continua defendendo as bandeiras que desfraldou durante a campanha. Ele não trocou o mandato de deputado federal por uma "boquinha", como o senhor escreve. Convidado pelo governador Raimundo Colombo, aceitou a missão de gerir a Educação catarinense, já que acumula experiência no Executivo, tendo sido secretário municipal e prefeito de Joinville por duas vezes. Quando se refere à "cambada", deve estar fazendo auto-julgamento. Deveria ter um pouco mais de respeito e classe.
Benhur Antonio Cruz de Lima - jornalista
Assessor de Comunicação Social
Secretaria de Estado da Educação
Florianópolis/SC
A revolta
A ideia de "puxa-saco" no uso comum em nossa sociedade é uma referência ao ato de bajular, palavra que vem do latin bajulare, que significa adular servilmente o seu superior. Aliás, por aqui é comum principalmente os políticos pagarem com dinheiro púbico, ou seja, nosso, seus principais defensores, aqueles que se expõem em seus nomes para defendê-los, sentirem as dores e contrações. Assim se sentiu o jornalista Benhur Antonio Cruz de Lima, assessor de Comunicação Social da Secretaria de Estado da Educação, com a nota publicada em minha coluna na última edição do Evolução, da qual não mudo uma letra. Aliás, senhor Benhur, o senhor sempre viveu pendurado em assessorias. Venha para o lado de cá tentar sobreviver e ter que mostrar competência. Quanto ao respeito pelos políticos, me desculpe, está cada vez mais difícil. Aliás, lhe pergunto: por que o secretário Tebaldi não aproveitou a viagem a São Bento do Sul para conversar com os professores em praça pública? Medo ou falta de respeito com a classe? Também gostaria que o senhor respondesse pelo qual salário optou o nobre secretário, para que eu possa reavaliar meu conceito de respeito. Também tem umas historinhas do passado que lembram bem a classe. Como seu assessor poderia orientá-lo melhor em seus comentários pelo Twitter, principalmente corrigir o português. Estaria fazendo jus ao seu salário. Aliás, de classe quem deve entender é o secretário e é o que mais querem os professores. Pagamento da regência, e classes em condições de serem utilizadas por alunos e professores e não interditadas pelas Vigilância Sanitária pela precariedade das instalações. Gostaria, também, meu caro "assessor", de comparar seu salário com o piso dos professores. Aceita o desafio? Aliás, quem lhe paga: Câmara Federal ou o Governo do Estado? (Pedro Skiba - diretor)