Florianópolis, 21 de março de 2019 – O presidente da Celesc, Cleicio Martins, apresentou, na tarde desta quinta-feira (21), o orçamento da Companhia para 2019, no montante de cerca de R$ 1bilhão. Os recursos serão utilizados para investimentos em geração e distribuição de energia e para o custeio das atividades operacionais e de apoio, além de P&D e Eficiência Energética, conforme o quadro abaixo:
“Estamos destinando recursos para investimentos estratégicos, que visam atender ao crescimento do mercado na nossa área de concessão (por meio da construção e a ampliação de subestações, por exemplo) e necessidades específicas do meio rural (com a substituição de redes monofásicas por redes trifásicas e a instalação de cabos protegidos), pleito antigo que beneficia diretamente o agronegócio, responsável por cerca de 30% do PIB catarinense”, explicou o presidente da Empresa, Cleicio Poleto Martins.
Também presente na coletiva, o governador Carlos Moisés afirmou que as ações são necessárias para manter a Celesc como uma empresa de economia mista com resultados positivos aos seus acionistas. “A partir de uma gestão austera e de qualidade, com investimentos onde realmente é necessário, a Celesc será cada vez mais valorizada e vai contribuir significativamente para a qualidade de vida das pessoas, das indústrias, da produção rural e dos serviços, como hospitais e comércios”.
Mais da metade dos recursos anunciados será aplicada para ampliação, operação e manutenção do sistema elétrico, para onde serão destinados R$ 595 milhões, sendo:
Os investimentos no sistema de distribuição incluem, entre outras ações, a construção de sete novas subestação e ampliação de 13 subestações existentes; e a transformação de 618,5 quilômetros de rede monofásica para rede trifásica (Veja adiante mais informações a esse respeito, por região)
Parte dos recursos será destinada à ampliação do parque gerador da Empresa, em iniciativas como a ampliação em mais 7,2 MW a capacidade instalada da Usina Celso Ramos, em Faxinal dos Guedes, totalizando 12,6 MW de potência e a revitalização da Usina Maruim, patrimônio histórico catarinense localizado em São José.
Além disso, R$ 314 milhões serão aplicados na compra de materiais e na contratação de serviços, R$ 127 milhões na área de Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética — em projetos da Chamada Púbica, programas como o Bônus Eficientes e o Energia do Bem, Iluminação Pública, Mobilidade Elétrica, Geração Eólica, Robótica, Meio Ambiente, entre outros.
O capital também prevê atender um antigo pleito do interior catarinense: a instalação de cabos protegidos e a transformação da atual rede monofásica para rede trifásica de energia. “Estão planejado investimentos de cerca de R$ 50 milhões nesta alteração que irá garantir mais segurança ao produtor rural, contribuindo com toda a produção agrícola, agrária e industrial do nosso estado”, afirma Cleicio.
Conheça abaixo os recursos previstos para cada região
Núcleo Grande Capital – Florianópolis e região
ü R$ 170 milhões:
Núcleo Alto Vale – região de Blumenau e Rio do Sul
ü R$ 140 milhões:
§ Destaque para construção de uma subestação (Brusque São Pedro, em Brusque), além da ampliação da subestação Gaspar. As obras vão representar incremento de 5,4% na capacidade instalada do sistema elétrico na região.
Núcleo Norte – Joinville, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul, Mafra e região
ü R$ 170 milhões:
Núcleo Planalto – Lages e região
ü R$ 55 milhões:
Núcleo Meio Oeste – Joaçaba, Videira e região
ü R$ 80 milhões:
Núcleo Sul – Criciúma, Tubarão e região
ü R$ 110 milhões:
Núcleo Leste – Itajaí e região
ü R$ 75 milhões:
Núcleo Oeste – Chapecó, São Miguel do Oeste, Concórdia e região
ü R$ 170 milhões:
Novo Modelo Organizacional da Celesc
A estrutura da Celesc por Agências Regionais foi idealizada em 2009 e não havia sofrido alterações desde então. Na época, a realidade era de 72 mil km de rede de média tensão, 142 mil transformadores e 2,11 milhões de unidades consumidoras em todo o estado. Na última atualização dos dados, em 2018, o cenário havia se transformado: 81 mil km de rede de média tensão, 177 mil transformadores e 3,03 milhões de unidades consumidoras em Santa Catarina.
O porte e a complexidade do sistema elétrico já não estavam mais compatíveis com a composição vigente até então e, com base em amplo estudo, foi estruturado, assim, um novo modelo organizacional que manteve os 16 pólos regionais do estado, porém com adequação de suas estruturas. “A nova configuração torna os processos internos mais ágeis, dinâmicos e uniformiza os procedimentos internos com o incremento das melhores práticas operacionais”, afirmou Cleicio.
Dessa forma, a Empresa passa a contar com oito Núcleos que representam as macrorregiões Sul, Leste, Norte, Alto Vale, Meio Oeste, Oeste, Planalto e Grande Capital; e oito Unidades, localizadas em Tubarão, Videira, São Miguel do Oeste, Mafra, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul, Rio do Sul e Concórdia.
Todas as Agências de Distribuição (AGDs) e as Lojas de Atendimento ao Consumidor permanecem vinculadas às antigas Agências Regionais, exatamente como era anteriormente, sem prejuízo algum aos consumidores e empregados da Celesc.
Sobre a Celesc
Prestes a completar 64 anos, a Celesc é uma das maiores companhias do Setor Elétrico brasileiro. E estruturada como Holding em 2006, a Companhia possui duas subsidiárias integrais: a Celesc Geração e a Celesc Distribuição. Atualmente, é 7ª maior Empresa em volume de energia fornecida e leva energia para mais de 3 milhões de Unidades Consumidoras em sua área de concessão, que atende 264 municípios em Santa Catarina e um no Paraná.